“Está
tudo pronto para a ratificação
russa”, disse Guilbeault. “Uma emenda legislativa
já foi acordada em setembro por um
grupo interministerial liderado pelo vice-primeiro-ministro
Khrastenko. Agora está nas mãos
de Putin. Ele tem uma responsabilidade política,
econômica e ambiental não somente
com a Rússia, mas com o mundo”.
"Não se trata mais de uma questão
de convicção sobre a importância
de assinar o Protocolo”, disse o coordenador
da Campanha de Energia do Greenpeace, Sérgio
Dialetachi. “Sabendo de sua importância
estratégica, o que a Rússia
está fazendo agora é barganhar
com as forças favoráveis e contrárias
ao Protocolo. Os americanos acenam com um
eventual apoio financeiro para que a Rússia
não ratifique o acordo, enquanto Putin
pede mais vantagens aos europeus, interessados
na ratificação."
Para que entre em vigor, é necessário
que o protocolo seja ratificado por um grupo
de países que contabilizem 55% das
emissões globais de 11000. As assinaturas
até agora somam apenas 44,2% dos gases
emitidos. Até o momento 119 países,
incluindo o Brasil, ratificaram, aceitaram
ou aderiram ao acordo. Dos 37 países
que haviam concordado em reduzir suas emissões,
cinco ainda não ratificaram o Protocolo:
Rússia, Austrália, EUA, Mônaco
e Liechtenstein. |