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BOTUCATU ASSINA ACORDO COM GREENPEACE PARA PROTEGER AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2004

A prefeitura da cidade irá proibir a compra de madeira amazônica ilegal e destrutiva nas compras públicas

A prefeitura de Botucatu (SP) comprometeu-se formalmente hoje com o Greenpeace a ser uma Cidade Amiga da Amazônia. Assim, o município passa a integrar o programa que visa a transformar as prefeituras em consumidores sustentáveis de produtos florestais.
Além do prefeito Antônio Mário Ielo (PT-SP), participaram da solenidade de assinatura o secretário do Meio Ambiente, Valdo Silva, e o coordenador político do Programa Cidade Amiga da Amazônia, Gustavo Vieira, que se sentaram nas cadeiras certificadas pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal). Elas foram levadas ao local pelo Greenpeace, em uma demonstração de que é possível consumir madeira sem destruir a flores
ta.

Greenpeace
Botucatu foi a primeira cidade a tomar a iniciativa de aderir ao programa. O secretário Valdo Silva informou-se a respeito dos critérios sustentáveis de compra de madeira amazônica e dos documentos necessários pelo site do programa na Internet (www.greenpeace.org.br/cidadeamiga).
Cerca de 85% da madeira produzida na região amazônica é consumida no Brasil — a maior parte da matéria-prima é oriunda de desmatamentos irregulares ou da extração ilegal. O Estado de São Paulo consome 20% deste total.
“O maior alerta para mim foi isso: com as leis atuais, estamos sendo cúmplices de um crime”, disse Antônio Mário Ielo. “Fico contente de sermos mais um município
integrado a este trabalho. Se nós estamos buscando um desenvolvimento sustentável, é esse o caminho”.
O próximo passo para que o programa Cidade Amiga da Amazônia seja colocado em prática, será a elaboração de uma lei que determinará os critérios segundo os quais Botucatu poderá evitar o consumo de madeira amazônica proveniente de desmatamento ilegal.
“A lei de licitações atual não leva em conta a proteção ao meio ambiente. Comprando madeira ilegal para as obras públicas, o governo comete um crime. Os municípios são agentes importantes para trazer à tona essa discussão”, afirmou o coordenador do programa no Greenpeace, Gustavo Vieira. “Estamos tentando lidar com problemas crônicos do Brasil, como o comércio de madeira ilegal e a dificuldade de fiscalização na floresta amazônica, com iniciativas de consumo consciente como a de Botucatu”.
A indústria madeireira é uma das principais forças de destruição da Amazônia, maior floresta tropical do planeta. Entre 2001 e 2003, mais de cinco milhões de hectares de floresta foram perdidos. Três outros municípios paulistas já se tornaram Cidades Amigas da Amazônia: Piracicaba, Campinas, Sorocaba e São José dos Campos.

São Paulo

O governo do Estado de São Paulo, por meio da Casa Civil, assinou hoje um decreto criando o Comitê de Qualidade da Gestão Pública, para adotar critérios ambientais na compra de insumos e na contratação de serviços pelo governo — a chamada licitação sustentável. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Arnaldo Madeira, foram reunidas várias secretarias para integrar as ações do Estado. Entre os critérios sustentáveis a serem adotados está a compra somente de madeira com origem certificada. “Isso é uma prova de que o programa Cidade Amiga da Amazônia está trazendo para o debate a importância da sustentabilidade das compras públicas”, disse Gustavo Vieira. “Esperamos que o Estado realmente faça a diferença na aquisição de produtos florestais, já que um quarto da madeira da Amazônia é consumida no Estado de São Paulo”.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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