Panorama
 
 
 

ENTIDADES AMBIENTALISTAS INTERNACIONAIS FALAM DE OBJETOS E FORMAS DE ATUAÇÃO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Junho de 2004

José Jorge
Um debate reuniu nesta segunda-feira (28/6), na Secretaria do Meio Ambiente do Estado - SMA, representantes de entidades ambientalistas internacionais, para discutir a forma de atuação e os propósitos desses organismos, em nosso país. Para o secretário estadual do Meio Ambiente, professor José Goldemberg, o evento teve a finalidade de acabar com a idéia de que esses movimentos criam "teorias conspiratórias", interferindo em problemas ambientais nacionais.
O evento foi organizado pelo Programa Estadual de Apoio às ONGs – PROAONG, desenvolvido pela SMA, atendendo a uma solicitação das próprias entidades ambientalistas que manifestaram o desejo de discutir a questão da atuação das organizações de origem internacional, no Brasil.
Goldemberg cita como exemplo a questão da criação de um espaço, na região Norte do país, para abrigar índios yanomamis. Na época, foi veiculado que instituições internacionais pretendiam apossar-se de uma área no Brasil e na Venezuela, para criar um território internacional que abrigaria a nação indigena.
"Com o passar do tempo, percebeu-se que essas idéias não existiam, mas, sim, grupos interessados em contribuir para a preservação e proteção do nosso planeta", concluiu.
Para a representante da Nature Conservancy - TNC, Ana Cristina Barros, a SMA está de parabéns, pois São Paulo é o único Estado que realiza um trabalho com as organizações não-governamentais. Ana Cristina explica, que a TNC é uma fundação de origem americana, fundada em 1951, e que hoje tem representação nas três Américas e no Leste do Pacífico. A organização trabalha pela preservação da biodiversidade mundial, atuando em regiões da Amazônia, das savanas e de Mata Atlântica.
" Nosso único objetivo é preservar o planeta e garantir a vida de
todas as espécies. Nossa sede na América do Sul fica na cidade do Rio de Janeiro e os nossos recursos são provenientes de mensalidades de um milhão de associados", explicou.
Para Veridiana Carrilli de Paiva, da organização paulista SOS
Fauna, que assistiu às palestras, "o encontro teve a função de esclarecer quais são as verdadeiras intenções dessas entidades. No meu caso, queria saber como elas agem em nosso pais."
Outro palestrante, Roberto Smeraldi, da entidade Amigos da Terra, salienta que a sua organização é nacional, "com um DNA internacional". A Amigos da Terra atua no Brasil desde 1988 e é "filiada" a uma rede internacional. Na época, o seu trabalho mais marcante foi na região amazônica, ao lado dos seringueiros, como Chico Mendes.
Roberto explica que a fundação tem critérios rigorosos para o recebimento de recursos, avaliando todas as empresas doadoras. Entre os recentes projetos da entidade, destaca a "Rádio Amazônica", programa de rádio amador que auxilia os moradores de regiões afastadas na floresta e também no monitoramento de parques e terras indígenas.
Para o representante da Associação Ecológica dos Moradores de Vila Lopes, ABC Paulista, Edilsom Santana Silva, que acompanhou os depoimentos, "foi importante conhecer os objetivos, mecanismos e ferramentas dessas entidades e principalmente concluir que o movimento ambientalista nacional é tão eficiente e competente como os de origem internacional".
Outra palestrante, Denise Hamú, da WWF - Brasil, explicou que a
fundação é uma organização nacional conservacionista, de iniciativa particular, sem fins lucrativos, de caráter cientifico, cultural e assistencial. A WWF - Brasil desenvolve ações em quatro biomas nacionais: o Pantanal, o Cerrado, a Mata Atlântica e a Amazônia.
"Somos mais de cinco milhões de associados no mundo e não sinto na população que acompanha e contribui com o nosso trabalho, nenhum tipo de desconfiança. A nossa instituição nasceu na Suíça e já conta com outras 38 filiadas, que são organizações independentes nos locais onde atuam", relata.
O encontro teve ao seu final o lançamento do livro "O ABC da Luta Ecológica", de autoria de Virgílio Alcides de Farias e José Contreras Castilho, do Movimento em Defesa da Vida no Grande ABC. A publicação transcreve, na sua primeira parte, as principais reportagens sobre a luta ambiental na região. Na segunda parte, conta a história da Represa Billings, com todos os seus problemas ambientais, e a luta dos movimentos ambientalistas pela sua preservação.
José Contreras explica que o livro foi uma cobrança da própria comunidade que ansiava por conhecer a trajetória do movimento ambiental no ABC. "Você só defende o que você conhece. O livro descreve a historia da Billings e a luta pela sua preservação", explica.
Já para Virgílio Alcides de Farias, o livro é uma forma de consolidar a luta ambiental na região do ABC. "O nosso trabalho reúne episódios importantes do Movimento em Defesa da Vida e reforça a importância dos movimentos nacionais".

Fonte: SMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de SP (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Cris Couto)

 
 
 
 

 

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