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PRÊMIO IBAMA-MOVELSUL DE MADEIRAS ALTERNATIVAS SERÁ ENTREGUE EM 10 DE MARÇO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2004

Ibama/Divulgação
Três arquitetas gaúchas foram as vencedoras do prêmio Ibama - Movelsul de Madeiras Alternativas de 2004, uma das cinco categorias do concurso bienal (da IX edição) do Salão Design Movelsul. A mais importante feira de negócios da América Latina será realizada em Bento Gonçalves/RS de 08 a 12 de março.
O prêmio será entregue no dia 10 de março pelo Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do Ibama. Trata-se de um troféu em madeira criado pelo designer Maurício Azeredo, uma passagem para visitar projetos de manejo sustentável na Amazônia, via Brasília para conhecer o trabalho do LPF com madeiras alternativas.
As vencedoras Lui lo Pumo, Tina Moura e Débora Eichenberg criaram as cinco
peças da “Linha Botequim” (cadeira bandeira, cadeira faixa, mesa dobrável, mesa retangular e buffet armário) exclusivas da Tok&Stock, com as espécies alternativas da Amazônia: tauari e louro vermelho. Em sua 5ª edição a partir de 1996, o concurso Ibama/Movelsul de Madeiras Alternativas tornou-se uma referência nacional e internacional, aproximando fabricantes do mercado sustentável com um volume crescente de negócios e de empresas interessadas na substituição de espécies.
Também concorreram móveis fabricados com as espécies alternativas tanimbuca, curupixá, muirapiranga, angelim-pedra, pinho-cuiabano e cedrinho.
O objetivo do concurso é incentivar os moveleiros a valorizar e a utilizar aproximadamente quatro mil espécies alternativas da Amazônia com qualidade e beleza idênticas às madeiras tradicionais, porém pouco conhecidas e não utilizadas pelas indústrias nacional e estrangeira. Delas, duzentos e setenta e oito foram pesquisadas e estão catalogadas no LPF com a indicação de uso alternativo e adequado.
Participando de feiras importantes, como a Movelsul, o LPF/Ibama pretende contribuir para uma mudança radical no modelo inadequado de exploração das madeiras – caracterizado pelo uso exaustivo de umas poucas espécies que as coloca em risco de extinção, em detrimento de uma grande maioria de excelente qualidade.
A engenheira florestal do LPF/Ibama, Maria Helena de Souza, coordenadora do projeto “Madeiras Alternativas da Amazônia – Móveis e Design”, garante que muitas dessas espécies podem substituir as madeiras consagradas porque possuem as mesmas características (beleza, tonalidades, desenhos, durabilidade e resistência) encontradas, por exemplo, no mogno, na cerejeira, na sucupira, na imbuia, entre outras tantas.
Nesse sentido, Maria Helena apela às indústrias que só invistam em madeiras alternativas exploradas em manejo sustentável. O plano de manejo consiste na derrubada de árvores previamente marcadas (geralmente com diâmetro acima de 60 cm). O corte é determinado para causar o menor estrago possível às árvores vizinhas que serão poupadas para futuras explorações (no mínimo após vinte anos).
A engenheira considera injustificável que o Brasil - país com uma das maiores diversidades florestais do mundo, continue relegando madeiras de excelente qualidade que poderiam perfeitamente substituir espécies que correm risco de extinção. Há três décadas o Laboratório de Produtos Florestais pesquisa a imensa diversidade de madeiras alternativas com o propósito de reduzir as pressões sobre as espécies nobres e mais utilizadas; dar-lhes valor agregado e aproveitamento econômico; evitar que apodreçam nas florestas; dar opção de uso aos fabricantes e aos consumidores; e contribuir para a divulgação e o seu uso ilimitado.
Desde o jacarandá-da-Bahia até o magnífico mogno, cerca de duas dezenas de espécies foram quase extintas devido à utilização indiscriminada para a fabricação de móveis e de objetos de decoração no Brasil e no exterior. Baseados em critérios apenas seletivos essas espécies foram eleitas como as melhores e exploradas à exaustão em períodos diferentes.
O LPF/Ibama possui 50 modelos de móveis fabricados por reconhecidos designers com madeiras alternativas da Amazônia. ATÉ a ministra do Meio Ambiente tem, em seu gabinete, móveis fabricados por técnicos do próprio Laboratório com madeiras alternativas. Trata-se de uma mesa de reuniões, uma escrivaninha, um aparador e dois gaveteiros onde foram utilizadas as seguintes espécies: andiroba, pau-amarelo, tatajuba, roxinho, tauari, louro-tamaquaré, curupixá e Jatobá.
As madeiras alternativas mais procuradas para a fabricação de móveis e de objetos de decoração, são: louro-faia, faieira, pau-amarelo, andiroba, tanimbuca, pau-santo, marupá, tauari, curupixá, muiracatiara-rajada, jatobá, tatajuba, caixeta-amarela, goiabão, tanimbuca, roxinho, angelim-pedra, muirapiranga, mata-matá e quaruba.
Maiores informações sobre a feira: http://www.movelsul.com.br
Banco de dados de espécies de madeiras: http://www.ibama.gov.br/lpf/madeira

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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