Panorama
 
 
 

CURSO TRATA DAS VÁRIAS ABORDAGENS PERMITIDAS ELA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Maio de 2004

A Secretaria do Meio Ambiente do Estado – SMA -, por intermédio da Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental – CPLEA -, realizou nesta quinta-feira (6/5), das 9 às 17 horas, o curso “Educação Ambiental – Uma Abordagem Plural” no Auditório Augusto Ruschi. O evento teve o objetivo de informar, sensibilizar e fornecer subsídios aos interessados sobre as múltiplas abordagens permitidas pela educação ambiental.
Estiveram presentes no evento, no período da manhã, Fabio Deboni, representando o Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA, Marlene Gardel, bióloga e especialista em Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Mônica Osório Simons, bióloga, e Cecília Focesi Pelicione abordando sobre a Formação em Educação Ambiental.
No período da tarde, Isabel Carvalho, psicóloga, educadora e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, falou sobre a constituição do sujeito ecológico. A palestrante deu um panorama geral de aspectos da construção do sujeito ecológico, sob os olhos da psicologia. Para isso, disse que é necessária uma circularidade entre o sujeito e o objeto para poder compreender e interpretar os sentidos da palavra ambiental na sociedade contemporânea.
A palestrante lembrou que a constituição do campo ambiental que engloba instituições, sujeitos, políticas públicas, resulta na invenção do sujeito ecológico, descrito na Psicologia, na Psicanálise e na Filosofia, como um ideal de ser e não uma pessoa. A psicóloga também citou que a tradição ambiental é fruto de acontecimentos que fizeram parte da história ao longo do tempo e da forma como os sujeitos presentes se sensibilizam, ou seja, como se pensava na época do Iluminismo ou no Renascimento.
O sujeito ecológico é caracterizado com aquele que tem o compromisso com o movimento social, apresentando-se como um ser sensível por se aproximar da natureza, tornando-se um profissional militante, com uma identidade não totalizante, ou seja, não é 100% ecologista, pois também exerce outras atividades como a Psicologia, a Filosofia. É usualmente um religioso, pois vai ao encontro da natureza procurando nela uma nova espiritualidade.
Carlos Frederico B. Loureiro, doutor em Serviço Social e professor-adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, falou sobre a trajetória da questão ambiental no Brasil. O palestrante citou que o movimento social ligado ao meio ambiente chegou no Brasil por volta da década de 70/80 muito frágil por uma imposição internacional. A idéia de educação ambiental, no Brasil, é muito tardia, mas tem uma contribuição de vanguarda. Carlos afirmou que não basta apenas levar conhecimento ambiental para uma comunidade. É necessário um processo de formação, construção de conhecimento e consciência.
Mirian Duailib, jornalista e coordenadora do Instituto ECOAR para a Cidadania, falou sobre a alfabetização ecológica. A palestrante citou o trabalho do Instituto que é voltado para comunidades carentes, escolas, empresa, fundações e ONGs como uma contribuição sustentável. A jornalista afirmou que uma sociedade sustentável está relacionada com o modo de vida, economia, negócios e, estes elementos, não devem interferir com a inerente habilidade da natureza.
No período da tarde, também, estiveram presentes Maria de Jesus Robim, bióloga do Instituto Florestal abordando sobre a Metodologia de Interpretação de Educação Ambiental, e o biólogo e diretor-presidente do Instituto PHYSIS, Zyzman Neiman, falando sobre Ecoturismo e Educação Ambiental.

Fonte: SMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Priscilla Martini)

 
 
 
 

 

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