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GREENPEACE E CONSUMIDORES DEVOLVEM PRODUTOS A SUPERMERCADO EM PORTO ALEGRE

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) - Brasil
Maio de 2004

Objetivo da atividade é exigir que indústrias de alimentos e supermercados respeitem o direito das pessoas à informação com relação aos produtos transgênicos

Ativistas do Greenpeace, junto a um grupo de consumidores, devolveram hoje ao supermercado Zaffari produtos das empresas Bunge e Danone que podem ter sido fabricados com transgênicos. Os consumidores e o Greenpeace

também entregaram uma carta ao supermercado, demandando que o estabelecimento entre em contato com seus fornecedores, questionando se eles estão ou não utilizando transgênicos em seus produtos (1). A atividade faz parte da expedição "Brasil Melhor sem Transgênicos", que o Greenpeace realiza no país a bordo do navio Arctic Sunrise.
"É importante que os supermercados demandem de seus fornecedores a informação quanto ao uso de transgênicos em seus produtos. Afinal, eles são os intermediários entre os consumidores, que não querem transgênicos, e os produtores de alimentos", disse Gabriela Couto, da Campanha de Engenharia Genética do
Greenpeace. De acordo com a legislação brasileira, estabelecimentos que comercializam produtos sem a devida rotulagem estão irregulares e são passíveis de multa. As indústrias de alimentos Bunge e Danone ainda não se comprometeram a não utilizar transgênicos em seus produtos. Apesar de a legislação de rotulagem estar em vigor
desde março deste ano (2), ainda não é encontrado nenhum produto com o rótulo de transgênico nos supermercados brasileiros, o que comprova que as normas não estão sendo cumpridas. "Por esse motivo, a pressão do consumidor continua sendo fundamental, tanto exercendo seu poder de compra, quanto exigindo das empresas e dos supermercados que seu direito à informação seja respeitado", afirmou Gabriela.
De acordo com a legislação de rotulagem, todos os produtos que contenham mais de 1% de matéria-prima transgênica devem ser comercializados com um rótulo específico, que contenha o símbolo transgênico em destaque, junto com as seguintes frases: "(produto) transgênico", "contém (matéria-prima) transgênico", "fabricado a partir de (produto) transgênico" ou "produto de animal alimentado com transgênico".
"A Coolméia Cooperativa Ecológica apóia essa atividade, visto sua importância para a luta ambientalista em busca de uma agricultura sustentável para a produção de alimentos saudáveis. Essas bandeiras compõem a luta de 26 anos da Coolméia, orientada pelos preceitos do ecologismo e do naturismo, do cooperativismo e da
autogestão", disse a coordenadora de educação e comunicação da cooperativa gaúcha, Marice Padilha. A entidade promove todos os sábados a Feira Ecológica Coolméia, onde são comercializados produtos orgânicos.
Para a atividade de hoje, os consumidores e ativistas utilizaram o Guia do Consumidor - lista de produtos com ou sem transgênicos do Greenpeace como base. A publicação, que já está em sua 4ª edição, traz duas colunas: na verde, estão listados os produtos das empresas que garantem que não utilizam transgênicos; na coluna vermelha, os produtos das indústrias que não dão essa garantia. O guia é atualmente a única ferramenta para o consumidor que deseja evitar o consumo de transgênicos.
Desde o lançamento da 4ª edição do guia, realizado em Porto Alegre (RS) no dia 13 de abril a bordo do Arctic Sunrise, algumas empresas já entraram em contato com o Greenpeace. A Imcopa e a Cocamar, que produzem óleo de soja, se comprometeram a não utilizar transgênicos e foram para a lista verde.
Está disponível no site do Greenpeace uma seção especial com propostas de atividades que os brasileiros podem realizar para contribuir com essa campanha e manifestar sua preocupação sobre os produtos transgênicos. Saiba mais aqui .

Notas

(1) Veja a íntegra da carta em www.greenpeace.org.br
(2) Decreto 4.680, de 24 de abril de 2003, e Portaria 2.658, de 22 de dezembro de 2003.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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