de
Combate ao Desmatamento, envolvendo esforços
de diversos ministérios e órgãos
de governo com o objetivo de não apenas
conter o desmatamento ilegal, mas também
promover o desenvolvimento sustentável
na região.
A Amazônia brasileira tem 5,2 milhões
de km² (61% do território brasileiro)
e tem 20 milhões de habitantes, o equivalente
a 12% da população do país.
A região tem a maior reserva de água
doce do planeta e, também, um terço
das florestas tropicais.
A parceria com o Sipam dará ao Cemam
uma complexa base tecnológica de ponta
e uma rede integrada de organizações
que atuam na gestão e na proteção
da Amazônia Legal. Para isso serão
utilizados sistemas de sensoriamento por satélite,
plataformas de coleta de dados, estações
meteorológicas, de radar e de exploração
de comunicações e aeronaves
de vigilância. No total, serão
900 bases interligadas por um sistema telefonia
próprio desenvolvido pelo Sipam, incluindo
gerências e postos do Ibama, postos
da Funai, escritórios do Incra e unidades
da Polícia Rodoviária Federal.
Na prática, isto significa que para
entrar em contato com uma base na fronteira
do Brasil com a Colômbia, por exemplo,
não haverá gasto com a ligação
telefônica. A transferência de
informações em tempo real permitirá,
ainda, que fiscais sejam informados da ocorrência
de desmatamentos enquanto eles estiverem ocorrendo.
Com a integração de informações
de diversas fontes, o Ibama terá condições
de monitorar pontos críticos de desmatamento
até mesmo diariamente, caso considere
necessário. As informações
transferidas aos fiscais terão coordenadas
geográficas com pequena margem de erro,
facilitando a averiguação de
irregularidades.
O Cemam irá funcionar como um sinal
de alerta não só para desmatamentos,
mas também para outras emergências
e riscos ambientais como: queimadas, incêndios
florestais, processos de degradação
e ocupação irregular do solo.
As operações de monitoramento
do centro englobam um conjunto de sistemas
e de processos de geoprocessamento que permitem
o acompanhamento, o controle e a análise
das alterações do meio ambiente
e a identificação de suas origens,
assim como a avaliação de eventuais
intervenções para a restauração
da qualidade ambiental.
Durante a solenidade, que contou com a presença
do secretário-executivo da Casa Civil,
Swedenberger Barbosa, do presidente do Ibama,
Marcus Barros, a ministra Marina Silva contactou
uma base em Ji-Paraná, em Rondônia,
e enviou informações sobre uma
área a ser fiscalizada na região. |