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FUNCIONÁRIOS
DA FUNASA NO MARANHÃO CONTINUAM REFÉNS
DOS ÍNDIOS GUAJAJARAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2004
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São Luís
- Dois funcionários da Fundação
Nacional da Saúde (Funasa) de São
Luís continuam mantidos como reféns
dos índios Guajajaras, no interior do estado,
há nove dias. Eles estão em duas aldeias
no município de Grajaú a 600 quilômetros
de São Luís. Para liberar os reféns,
os Guajajaras estão exigindo verbas para
assistência médica que estão
em atraso.
O Coordenador da Funasa no Maranhão, Zenildo
Oliveira dos Santos, disse hoje que já tem
o dinheiro mas não tem como fazer o pagamento
porque os funcionários estariam com medo
de ir até as aldeias. Os funcionários
reféns Paulo Roberto Borges de Araújo,
de 44 anos, e Hamilton Costa Abreu, de 42 anos,
viajaram a serviço da Funasa no último
dia 8 deste mês.
Para libertá-los, os Guajajaras querem seja
assinado um convênio assegurando que os pagamentos
da Funasa sejam repassados diretamente para uma
associação de saúde formada
pelos próprios índios.
A Coordenação da Funasa no Maranhão
informou na tarde de hoje que não há
como firmar o convênio, depois que auditorias
descobriram desvio do dinheiro repassado pela Fundação
Nacional de Saúde para a Ongs. A Coordenação
do órgão informou ainda que a Justiça
Federal determinou a suspensão de novos contratos
e determinolu que a própria Funasa execute
as ações de saúde nas aldeias.
Já foi solicitada a ajuda da Polícia
Federal e da Funai de Brasília para que seja
enviada ao Maranhão uma equipe de pessoas
experientes nesse tipo de negociação.
Fonte: Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Silva Diniz