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DESMATAMENTO
PODE AFETAR QUÍMICA DAS ÁGUAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004
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30/07/2004 - Entender
melhor os mecanismos que regem a floresta amazônica
na área de hidrologia de superfície,
antes de transformá-la em pastagens, é
o tema de um dos estudos do Centro de Energia Nuclear
na Agricultura (CENA), da Universidade de São
Paulo. Algumas conclusões foram apresentadas
pelos pesquisadores Reynaldo Victoria e Alex Krutsche,
ontem (29), último dia da 3ª Conferência
Científica do LBA - Experimento de Grande
Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia,
realizada em Brasília.
Segundo os cientistas, o efeito mais significativo
provocado pelo desmatamento de pequenas bacias sem
que seja mantida uma área de mata ciliar
é a queda do nível de oxigênio
dissolvido. A retirada da floresta provoca o crescimento
acelerado das gramíneas nativas, devido à
inexistência de barreiras (árvores)
e de sombra. A morte dessa vegetação
consome oxigênio das águas, reduzindo
o nível a zero, em algumas situações.
Esse efeito – ainda não conclusivo se expandido
em média e larga escalas – faz com que espécies
que necessitam de oxigênio para sobreviver,
morram ou migrem para outras regiões.
O Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT) é o responsável pelo gerenciamento
do projeto LBA, enquanto o Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (INPA/MCT), responde
pela coordenação científica,
o que inclui coordenar o trabalho de 288 instituições
parceiras.
Fonte: MCT – Ministério
da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa (Ana Paula Soares)