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FLORESTA
SECUNDÁRIA PERDE 50% DA BIODIVERSIDADE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004
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30/07/2004 - A floresta
secundária (que cresce sobre uma área
desmatada) jamais será igual à floresta
primária, em termos de biodiversidade. A
afirmação é dos pesquisadores
Eric Davidson, da Woods Hole Research Center, e
Plínio Barbosa de Camargo, da Universidade
de São Paulo. Eles realizaram a apresentação
Degradação de Pastagem, Desenvolvimento
da Floresta Secundária e Produtividade da
Floresta Madura: Os Nutrientes são Importantes?,
ontem (29), no último dia da 3ª Conferência
Científica do LBA - Experimento de Grande
Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia,
realizada em Brasília.
Segundo os cientistas, embora a floresta secundária
tenha papel fundamental no que diz respeito aos
efeitos climáticos, em termos de biodiversidade,
o novo ecossistema tem até 50% menos espécies
em relação ao cenário original.
O tempo de recuperação da floresta
depende da intensidade do uso do solo durante o
período de ocupação. Ciclos
de corte e queima provocam perdas de nutrientes
difíceis de reparar. Em algumas áreas
desmatadas, por exemplo, há necessidade de
uso de fertilizantes.
O Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT) é o responsável pelo gerenciamento
do projeto LBA, enquanto o Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia(INPA/MCT), responde
pela coordenação científica,
o que inclui coordenar o trabalho de 288 instituições
parceiras.
Fonte: MCT – Ministério
da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa (Ana Paula Soares)