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PROGRAMA
DE CONSERVAÇÃO DE RECURSOS
AQUÁTICOS DO INSTITUTO MAMIRAUÁ
É PREMIADO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004
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27/07/2004 - Promover
a conscientização das populações
a partir do uso racional dos recursos hídricos
da maior bacia hidrográfica do planeta –
a Amazônia. O Instituto de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá, vinculado ao
Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT), por meio da Sociedade Civil Mamirauá,
teve premiado seu projeto Conservação
e uso sustentado dos recursos aquáticos das
matas alagadas de Mamirauá e Amanã.
A primeira edição do programa Petrobras
Ambiental, que tem como tema Água - Corpos
de água doce e mar, incluindo a sua biodiversidade
selecionou 30 projetos de 1.681 concorrentes. O
projeto receberá R$ 2 milhões.
A biodiversidade aquática das florestas alagadas
de Mamirauá e Amanã e o seu uso sustentado
é o principal foco da proposta dos pesquisadores.
As duas reservas, localizadas no médio Solimões
e baixo Japurá, abrangem um total de 3,5
milhões de hectares, algo em torno do tamanho
da Bélgica ou da Costa Rica, são de
enorme relevância para a conservação
da biodiversidade amazônica, especialmente
porque a maior parte das florestas alagadas protegidas
do País se encontram no interior dessas duas
reservas.
O projeto propõe ações em linhas
de capacitação para uso sustentado
de recursos aquáticos; proteção
das margens dos corpos d'água; educação,
proteção e controle das florestas
alagadas; a proteção de espécies
aquáticas ameaçadas e o fortalecimento
dos instrumentos de planejamento das florestas alagadas.
As atividades irão beneficiar cerca de 40
comunidades.
O coordenador do projeto, o pesquisador Helder Queiroz,
diz que as atividades são muito complexas,
em virtude da falta de estrutura do lugar. "Teremos
de fazer um monitoramento
da área por meio do uso de satélite
e isso não será tão simples",
ressalta o especialista.
Os projetos selecionados serão avaliados
trimestralmente e em dois anos as instituições
contempladas deverão apresentar relatório
das atividades realizadas.
Fonte: MCT – Ministério
da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa