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CONSELHO DE ORIENTAÇÃO INICIA ATIVIDADES NO PARQUE ECOLÓGICO DE CAMPINAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Agosto de 2004

04/08/2004 O Conselho de Orientação do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, localizado na cidade de Campinas, foi empossado nesta segunda-feira (2/8), às 10 horas, pelo secretário do Meio Ambiente do Estado, professor José Goldemberg, e pela prefeita Izalene Tiene. Com esta providência, que faz parte das ações constantes do convênio celebrado entre o Estado e o município, a unidade de conservação ganhará novo impulso no processo de revitalização.

José Jorge
Durante a solenidade de instalação do conselho, Goldemberg ressaltou que a gestão compartilhada adotada no Parque Ecológico de Campinas deverá servir de modelo para recuperação de outras unidades de conservação no Estado. Para o secretário, é fundamental a participação da comunidade nos conselhos gestores para acompanhar a administração de cada unidade. "A tarefa daqui para frente é fazer com que o parque seja devidamente utilizado pela população, para que percebam que este espaço maravilhoso é deles. A presença do Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMDEMA e do Conselho de Defesa do Patrimônio Arquitetônico e Cultural de Campinas - CONDEPACC constitui uma garantia à esta iniciativa pioneira", disse.

A reunião contou, ainda, com a presença da secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Helena Guimarães de Castro, e da diretora do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, Carmem Tavares de Araújo Elias, além de representantes de empresas estatais, da iniciativa privada e de organizações não-governamentais.

O Conselho

O Conselho de Orientação, instituído no dia 21 de julho passado, é o órgão responsável pelo assessoramento das funções normativas e fiscalizadoras do parque, cabendo-lhe acompanhar a implantação e a execução do Sistema de Gestão Compartilhada – Estado e Prefeitura, apreciar o Plano de Trabalho e os relatórios de Gestão e Controle e referendar o regulamento do parque e suas possíveis alterações, além de se manifestar sobre projetos que não foram contemplados no convênio.
Em sua composição, o conselho contará com nove representantes: João Gabriel Bruno, chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente na qualidade de presidente, Márcia Calamari, do Departamento Estadual de Proteção dos Recursos

José Jorge
Naturais – DEPRN, e Fernando Iório Carbonari, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB;Marcos Francisco Martins, da Prefeitura Municipal de Campinas; Paola Charry Sierra, do COMDEMA- Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campinas; e Sonia Pardin, do CONDEPACC – Conselho de Defesa do Patrimônio Arquitetônico e Cultural de Campinas.
As empresas parceiras do Projeto de Revitalização serão representadas por Vitor Revidiego Lopes, da Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A.; Antonio Augusto Pires de Oliveira Filho, da CPFL – Companhia Paulista de Força e Luz, e José Cardoso Teti, da Shell do Brasil.

Negociações

Os entendimentos para a gestão compartilhada do Parque Ecológico Monsenhor Emílio Salim tiveram início em 2003, entre a Secretaria do Meio Ambiente e a Prefeitura de Campinas. Na época, uma minuta do convênio foi entregue à prefeita Izalene Tiene pelo secretário José Goldemberg propondo a continuidade da implantação do projeto paisagístico Burle Max, tombado pelo CONDEPACC; dar início à captação de recursos para a restauração e reforma do patrimônio arquitetônico tombado e para a reforma e recuperação da rede e dos equipamentos elétricos; manter a limpeza e conservação das edificações e equipamentos do parque. No mesmo documento, a SMA também sugeria que fosse designada uma equipe de profissionais responsável pelas diretrizes do programa de educação ambiental.
Pelo convênio assinado, a Prefeitura de Campinas se encarregará de manter as áreas verdes do parque, fornecer serviço de vigilância interna, incluindo as edificações, e preservar os novos equipamentos que serão instalados, além de cuidar da programação cultural e de lazer.
Ficará a cargo da Secretaria do Meio Ambiente a contratação de obras de infra-estrutura e segurança, além da recuperação de prédios históricos, entre outras ações, por meio de parcerias acertadas com empresas parceiras do Projeto de Revitalizão do Parque. A execução dos serviços e obras previstas no Projeto de Revitalização do Parque será de responsabilidade das empresas parceiras. Entre as obras contempladas pelo convênio estão o cercamento da área, a reforma das lanchonetes, sanitários, portarias e ambulatório, além de equipamentos esportivos e de lazer, pavimentação e drenagem, equipamentos para escola técnica de jardinagem e obras de paisagismo, entre outras.
Representantes das empresa Hobeika Arquitetura de Engenharia estão elaborando o projeto executivo de construção da tulha, viveiro e escola técnica, que servirá de base para licitação dessas obras.
As obras em andamento estão colocando em ordem os banheiros, as lanchonetes e uma área, nas imediações do lago, conhecida como "ripado", onde será reservado um espaço para oficinas de arte. Os recursos oferecidos pela Petrobras, num total de R$ 2 milhões para recuperação do parque e R$ 1,8 milhão, em três anos, destinados à manutenção, também serão usados para implantação do projeto paisagístico de Roberto Burle Max, em andamento, e a restauração do casarão histórico, o último projeto a ser executado.
As obras deverão estar prontas em outubro, prazo estipulado pela Secretaria do Meio Ambiente para que o parque seja devolvido à população, com sua estrutura de atendimento e suas atrações.

Fonte: Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Wanda Carrilho)
Fotos: José Jorge

 
 
 
 

 

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