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FISCAIS
VISTORIAM NAVIO DE TESTES SÍSMICOS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Agosto de 2004
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(12/08/04) _ Com
o encalhe de mais uma baleia nas praias do Rio de
Janeiro, o Ibama decidiu inspecionar o navio da
empresa CGG do Brasil para verificar se ela está
cumprindo exigências para a atividade de prospecção
sísmica de petróleo. Um técnico
do Escritório de Licenciamento das Atividades
de Petróleo e Nucleares (ELPN) do Ibama e
outro especialista irão deslocar-se amanhã
até o navio da empresa, a 280 quilômetros
da costa.
O chefe do (ELPN), Edmilson Maturana, ressalta que
não existe estudo científico comprovando
qualquer relação entre testes sísmicos
e encalhe de baleias e nem pesquisa garantindo que
não haja interferência. Mas por precaução,
o Ibama proíbe o uso de tal técnica
para identificar poços de petróleo
na faixa do Espírito Santo a Bahia. A restrição
ocorre entre junho e novembro, durante o período
de migração das baleias para reprodução.
O Rio de Janeiro está fora da faixa de exclusão
da atividade e a empresa CGG do Brasil tem autorização
para procurar possíveis áreas de petróleo
fazendo disparos de ar comprimido no mar (chamados
levantamentos sísmicos). Mas precisa respeitar
exigências do Ibama de cessar os testes caso
aviste baleias a 500 metros do navio e de operar
com sinais de intensidade baixa antes, que são
elevados gradualmente . “Nossos técnicos
vão verificar dados de bordo para checar
se a empresa cumpriu as exigências”, afirma
Maturana.
Os técnicos permanecerão até
domingo levantando os dados e na próxima
semana apresentarão os resultados. O gerente
executivo do Ibama no Rio de Janeiro, Edson Bedim
de Azeredo, marcou para o dia 20 uma reunião
com a Marinha, a Petrobrás e a Universidade
Estadual do Rio de Janeiro para discutir como deve
ser o atendimento de emergência para uma baleia
encalhada.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom