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QUEM FEZ O QUE PELA MATA ATLÂNTICA NOS ANOS 90?

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2004

17/08/2004 - Os resultados do mapeamento das ações em prol da conservação, recuperação e uso sustentável no bioma entre 11000 e 2000, realizado pelo Instituto Socioambiental (ISA), pela Rede de ONGs da Mata Atlântica, pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e pelo WWF-Brasil, estão reunidos em um livro que será lançado nesta quinta-feira (19/8) em Brasília (DF).

Para mapear as experiências realizadas na década de 90 por órgãos públicos, ONGs, empresas públicas e privadas, universidades, escolas, instituições de pesquisa públicas e privadas, movimentos sociais, sindicatos, cooperativas, entre outras organizações, em um dos biomas mais ameaçados do planeta, do qual resta apenas cerca de 7% da área original, foi desenvolvido entre fevereiro e novembro de 2001, o projeto de Avaliação do Esforço de Conservação, Recuperação e Uso Sustentável dos Recursos Naturais da Mata Atlântica, conhecido como Quem Faz o que pela Mata Atlântica.
De acordo com o cadastramento, foram realizados 829 projetos na Mata Atlântica entre 11000 e 2000, dos quais 82 não foram analisados devido à lacuna das informações fornecidas. Dos 747 projetos analisados, 456 tinham como objetivo principal a conservação da Mata Atlântica, 137, a recuperação, e 154, o uso sustentável. Vinte e cinco são de abrangência nacional, 51 foram desenvolvidos em bacias hidrográficas, 354 na Região Sudeste (182 em SP, 92 no RJ e 55 em MG), 210 no Sul (95 no PR, 68 no RS e

47 em SC), 95 no Nordeste (53 na BA, 17 em PE e 6 no CE), um em Goiás, um no Mato Grosso do Sul. Considerando que alguns projetos envolvem mais de uma ação, o principal componente de 162 deles foi educação ambiental, de 138, pesquisa e monitoramento, de 137, proteção de espécies de flora e faunas nativas, de 134, apoio às Reservas Particulares de Proteção Natural (RPPNs), e de 122, apoio às Unidades de Conservação públicas. As Organizações Não-Governamentais (ONGs) responderam pela execução da maior parte deles (47%). Em seguida, aparecem os órgãos públicos municipais (20,77%).
O bioma recebeu um investimento de R$ 270 milhões na década de 90. Mais de 55% foram repassados a Estados, apesar de mais de 70% deles terem abrangência municipal e local. O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) foi o financiador do maior número de projetos (180), seguido do Unibanco Ecologia (166) e da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza (91).
Com tiragem de 2 mil exemplares, que serão distribuídos prioritariamente a organizações da sociedade civil e instituições públicas que atuam no bioma, a publicação apresenta uma análise das experiências cadastradas, a distribuição geográfica dos projetos em mapas e a síntese dos dados por área de abrangência – nacional, estaduais e municipais.
Além disso, inclui um CD-ROM com a versão integral da publicação em pdf, base de dados completa dos projetos cadastrados e um programa simplificado que permite aos usuários que não disponham de programas de banco de dados obterem listagens simplificadas, com diversas opções de cruzamento de informações.
A organização e a produção do livro ficou a cargo do ISA, tarefa assumida por Marussia Whately, coordenadora do Program Mananciais.
O lançamento de Quem Faz o que pela Mata Atlântica – 11000- 2000 ocorre nesta quinta-feira (19/8), a partir das 19 horas, no Bier Fass – Pontão Sul, no Lago Sul, em Brasília.

Fonte: ISA - Instituto Socioambiental (www.socioambiental.org.br)
Assessoria de imprensa (Cristiane Fontes)

 
 
 
 

 

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