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MUSEU GOELDI
CRIA NOVOS PROGRAMAS PARA ESTUDO DA FLORESTA
AMAZÔNICA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2004
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Residência
em estudos amazônicos, Apoio à pesquisa
na Estação Científica Ferreira
Pena são dois novos programas que acabam
de ser criados pelo Museu Paraense Emílio
Goeldi (MPEG), instituição científica
vinculada ao Ministério da Ciência
e Tecnologia (MCT). Com o apoio da Subsecretaria
de Coordenação das Unidades de Pesquisa
do MCT, sob a coordenação de Avílio
Antônio Franco, o Goeldi terá recursos
de R$ 200 mil para os projetos - R$ 100 mil para
cada um. Também o projeto Óleos essenciais
de piperaceas da Amazônia, do Laboratório
Adolpho Ducke do Museu Emílio Goeldi/MCT,
recebeu R$ 70 mil.
Em relação ao programa de residência,
o objetivo do Museu Goeldi é incentivar a
formação de profissionais em estudos
de florestas tropicais. O residente terá
um estágio de três meses de treinamento
intensivo voltado para estudantes recém graduados,
de pós-graduação ou mestres,
com ou sem vínculo empregatício. E
além da formação no local,
os interessados no ecossistema amazônico terão
uma relação estreita com os pesquisadores
do Museu Goeldi, o que poderá resultar em
futuras parcerias científicas. A maior parte
do treinamento será na Estação
Científica Ferreira Penna, na Floresta Nacional
de Caxiuanã, no município de Melgaço
(PA).
O treinamento tem como meta oferecer oportunidades
para jovens pesquisadores desenvolverem atividades
de campo na Amazônia, além de permitir
a interação dos participantes com
pesquisadores experientes da região que desenvolvem
projetos na Estação Científica,
abrindo possibilidades de colaboração
em longo prazo e de absorção desses
estudantes nos cursos de pós-graduação
da região.
O projeto de Apoio à Pesquisa na Estação
Científica Ferreira Penna-Caxiuanã
consolida a vocação de laboratório
nacional atribuída à estação
científica do Museu Goeldi, e viabiliza a
vinda de membros de outras instituições
brasileiras que não possuem muitas oportunidades
de atuar no bioma amazônico. O programa vai
expandir o número de pesquisas na Estação
Científica e ainda apoiar a formação
de recursos humanos altamente qualificados para
o estudo da diversidade social e biológica
do bioma amazônico, por meio da viabilização
do desenvolvimento de teses e dissertações.
Serão apoiadas as propostas de alunos de
pós-graduação, que devem preferencialmente
participar de grupos de pesquisa com reconhecida
experiência de atuação na área
de domínio da proposta.
(Com agência FAPESP)
Fonte: MCT - Ministério
da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de Imprensa