Previsões
dos especialistas reunidos pelo Ibama no Comitê
para a Conservação dos Cervídeos
dão menos de dez anos para que o cervo-do-pantanal
desapareça de vez do território
paulista, onde antes havia população
abundante.A espécie também podia
ser encontrada em extensas regiões
do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso
do Sul, Goiás e Bahia. À exceção
do Pantanal matogrossense, nas demais áreas
a situação do animal é
crítica. A espécie está
na lista vermelha dos animais em perigo. A
situação crítica do cervo-do-pantanal,
assim como das outras sete espécies
de cervídeos brasileiros deve-se, principalmente,
à destruição das áreas
naturais para o avanço agropecuário,
a construção de grandes empreendimentos
e à caça. A drenagem clandestina
das áreas de várzea e o contato
forçado dos veados com o gado doméstico
e os búfalos são outras formas
de ameaça para os animais. Além
do cervo-do-pantanal, existem no Brasil o
veado-de-mão-curta (Mazama nana), o
veado-catingueiro (Mazama gouazobira), o veado-bororó
(Mazama bororo), o veado-campeiro (Ozotoceros
bezzoarticus), o veado-materio (Mazama americana),
o cariacu (Odocoileus virginianos) e o Mazama
nemorivaga. |