período de defeso
e que foram declarados ao Ibama até
31/12/03. A equipe, composta por 19 servidores
do Ibama, foi dividida em cinco grupos que
percorreram a praia, conferindo o produto
que estava sendo comercializado pelos vendedores
ambulantes e nas barracas/restaurantes que
atendem o turista ao longo da orla. O trabalho
começou às 09hs e terminou às
16hs, com um total de 12 barracas e inúmeros
ambulantes fiscalizados. Os analistas conferiam
os estoques de lagostas e orientavam os comerciantes
sobre a proibição da pesca da
espécie e da possibilidade de comercialização
somente dos estoques declarados.
Em duas barracas foram encontrados produtos
abaixo do tamanho mínimo (11 cm de
cauda para a lagosta verde e 13 cm de cauda
para a lagosta vermelha) e sem a declaração
de estoque registrada no Ibama até
31/12. O produto foi apreendido e as empresas
multadas. Um vendedor ambulante também
foi flagrado vendendo lagostas não
declaradas ao Ibama e abaixo do tamanho mínimo
permitido e pescada durante o período
de defeso. Ele também teve seu produto
apreendido e recebeu multa. Durante toda a
ação foram apreendidos 35 quilos
de lagosta.
O coordenador da Operação Naqua
IV, Marcelo Amorim, da Diretoria de Proteção
Ambiental do Ibama, disse que a ação
desenvolvida no domingo foi muito importante
porque “trabalho como estes ajudam a conscientizar
tanto o comerciante quanto o consumidor sobre
a proibição da pesca durante
o período de defeso e com tamanho irregular.
Por outro lado, mostra à população
que o Ibama está presente cuidando
da defesa do meio ambiente”, concluiu Amorim.
Durante a ação desenvolvida
na Praia do Futuro, o diretor de Proteção
Ambiental do Ibama, Flávio Montiel,
determinou, por telefone, de Brasília,
que todo o produto apreendido nesta operação
deverá ser doado ao Fome Zero. A intenção
é firmar parceria com o Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate a Fome,
para viabilizar futuras doações.
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