Panorama
 
 
 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CONSCIENTIZAR SOBRE A IMPORTÂNCIA DO USO DA ENERGIA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Maio de 2004

Pedro Calado
A energia sob a ótica da educação ambiental: este o enfoque do curso realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado, nesta quinta-feira (20/5), reunindo representantes da comunidade científica para discutir questões como histórica, sustentabilidade, ciclo de vida e outras.
O curso, denominado Educação Ambiental e Energia, foi realizado no Auditório Augusto Ruschi, na sede da secretaria, pelo Departamento de Educação Ambiental – DEA, da Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Educação Ambiental – CPLEA, com o objetivo de discutir e divulgar experiências inovadoras que contribuam para a preservação ambiental.
Falando a história da energia, Eduardo Cardoso Filho, mestrando em energia pela
USP e consultor da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, disse que “desde a primeira revolução industrial, quando o uso do calor era utilizado para extrair água das minas de carvão, que constituía fonte de força motriz, liberando os fluxos da natureza, até a perfuração do primeiro poço de petróleo e o desenvolvimento do motor a quatro tempos, do motor a diesel e a geração de energia elétrica por meio da energia mecânica, o petróleo e seus derivados vêm assumindo relevante função na sociedade”.
Segundo Cardoso, a preocupação com as questões ambientais a partir da década de 60, inicialmente com a poluição das águas, do solo e do ar, vem promovendo uma corrente favorável às energias renováveis como a solar, biomassa, hidráulica e eólica.
Para Flávio Miranda Ribeiro, mestre em energia pela USP e técnico da CETESB, “a forma ideal de desenvolvimento sustentável é aquele que permite às gerações atuais satisfazer suas necessidades com um mínimo de impacto ambiental, sem comprometer a capacidade das gerações futuras”.
O engenheiro Olímpio de Melo, da CETESB, destacou que o Estado de São Paulo detém 40% da frota motorizada do país, estimada em 14,5 milhões de veículos, sendo 7,5 milhões na Região Metropolitana de São Paulo. Isto quer dizer que há um veículo para cada dois habitantes.
Como contraponto, o técnico da CETESB citou o exemplo da Suécia, que aumentou a área de circulação para pedestres, alargando suas calçadas nas principais vias. Trata-se, na sua opinião, de uma atitude positiva sob o ponto de vista ambiental, que poderia ser imitada em outras localidades.
Plínio Barbosa Pires, da Secretaria de Energia, falou sobre o programa de racionalização do uso de energia lembrando que, embora seja inevitável deixar de pensar em racionamento, é preciso deixar clara a diferença entre racionar e racionalizar.
O objetivo do programa de racionalização é fazer com que as pessoas utilizem os benefícios da energia de maneira racional, economizando sem precisar abrir mão do conforto. Entre outras questões, explicou que é necessário, por exemplo, avaliar a vida útil dos aparelhos e como serão usados, pois de cada R$100,00 em energia que se consome, R$34,00 são desperdiçados por equipamentos mal instalados.
“O sucesso de qualquer programa está nas pessoas, independentemente da formação profissional, pois o fator principal é a vontade de participar, mudar e melhorar”, enfatizou Plínio Barbosa Pires ao encerrar sua palestra.
Roberto Teixeira Pessine, da USP, falou sobre o tema “Energia: biomassa e hidrogênio”, citando os tipos de fontes de energia, renováveis e não renováveis. Segundo o palestrante, 94% da energia produzida no país é hidráulica, lembrando que toda transformação de energia causa alteração no meio ambiente, embora no caso das energias renováveis esse impacto seja mais ameno.

Fonte: SMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Wanda Carrilho e Cíntia Frassini)

 
 
 
 

 

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