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GREENPEACE PRESSIONA BANCOS ALEMÃES PARA QUE NÃO FINANCIEM USINAS NUCLEARES OU A CARVÃO NA AMÉRICA DO SUL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Maio de 2004

Em visita à Alemanha, o Greenpeace Brasil pediu a bancos daquele país que não mais ofereçam financiamentos para projetos sujos, como as usinas nucleares Angra III e Atucha II (na Argentina). No rol de empreendimentos discutidos com os alemães estiveram incluídas, também, as usinas a carvão mineral que a empresa alemã Steag pretende construir no Rio Grande do Sul, no município de Candiota.
Em uma série de atividades em Berlim, Gelsenkirchen, Hamburgo e Bonn, Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia do Greenpeace Brasil – com a ajuda dos escritórios da organização de Berlim (que cuida de políticas públicas) e de Hamburgo (que é responsável pelas questões técnicas de energia e clima) –
conversou diretamente com membros do parlamento, ambientalistas, representantes de bancos privados e públicos e jornalistas alemães. A viagem, que durou dez dias, terminou no dia 18.
“É inacreditável que dois governos mais avançados politicamente, como é o caso do Brasil de Lula e a Alemanha dos Verdes e Social-Democratas, estejam envolvidos em negociações para construir usinas ultrapassadas, que colocam as pessoas em risco e afetam o meio ambiente” disse Dialetachi.
Convidado pela ONG alemã Urgewald e representando o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais, o integrante do Greenpeace Brasil teve a Oportunidade de assistir ao lançamento de um relatório sobre o comportamento dúbio do banco de desenvolvimento alemão, KfW, que, ao mesmo tempo que financia projetos de proteção da nossa Mata Atlântica, oferece empréstimos para projetos que vão piorar as mudanças climáticas no planeta, como é o caso da indústria do carvão mineral do Sul do país.
“É uma contradição inaceitável que o governo, os bancos privados e as empresas alemãs desenvolvam ou financiem, no Brasil, na Argentina ou em outro país qualquer, projetos que nós não aceitamos mais em nosso próprio território” afirmou Barbara Happe, coordenadora do estudo feito pela Urgewald sobre o comportamento dos homens de negócios alemães pelo mundo afora.
“Se os alemães não querem mais usinas nucleares ou à carvão mineral ao lado de suas casas e têm feito grande esforço para se livrarem das que eles têm por lá, por que estão tentando construí-las aqui? Se, para os padrões europeus, essas usinas oferecem perigo demais, são muito poluentes, custam extremamente caro e representam formas de energia do passado, por que deveríamos considerá-las boas para países como o Brasil ou a Argentina?”, complementou Dialetachi.
A visita do Greenpeace Brasil à Alemanha durou cerca de 10 dias e serviu para ilustrar com exemplos práticos o que o relatório da Urgewald apontou: os bancos, empresas e certos setores do governo alemão ainda restringem suas análises sobre os financiamentos a serem dados a projetos em outros países às possibilidades de lucro. “Business as usual” é uma expressão que significa que só são considerados os aspectos econômicos tradicionais quando se estuda a viabilidade de uma proposta. Em um mundo que busca novas formas de desenvolvimento econômico, com justiça social e respeito ao meio ambiente, outros aspectos deveriam ser considerados. É sobre a vida das pessoas que se está decidindo e é sobre a sobrevivência do planeta que se está falando.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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