Okano, que esteve acompanhado de vários gerentes de regionais subordinados à sua diretoria, explicou que a recém-introduzida licença ambiental renovável permitirá um maior ganho ambiental, geral e gradual, como conseqüência da possibilidade de negociação junto aos empresários e o estabelecimento, por exemplo, de metas e prazos por ocasião da renovação periódica das licenças, e que o foco neste primeiro momento de convocação das indústrias são as chamadas fontes prioritárias, ou as grandes fontes potenciais de poluição, que são em número de cerca de duas mil no estado.
Quanto às outras fontes potenciais de poluição, de menor porte, Okano informou que são em número aproximado de 70 mil em São Paulo. Afirmou também que no ano passado a CETESB emitiu 18 mil licenças e que o número de atendimentos somente a solicitações do Ministério Público, com pedidos diversos, chegou a 4 mil.
Tanto Okano como os representantes dos setores produtivos presentes concordaram que um dos grandes canais para aprimorar o controle ambiental e ao mesmo tempo aprofundar o relacionamento e o entendimento técnico entre a agência ambiental e as indústrias são as Câmaras Ambientais da Atividade Produtiva.
Essas câmaras foram criadas na estrutura da CETESB em 1995, como órgãos colegiados de caráter consultivo, para subsidiar ações não só da agência ambiental como da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Há, hoje, em funcionamento as Câmaras de Comércio de Derivados de Petróleo, da Indústria da Construção, da Indústria de Produtos de Minerais Não-Metálicos, da Indústria Química e Petroquímica, da Indústria Têxtil e do Setor Sucroalcooleiro.