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GOVERNO NÃO FISCALIZA ROTULAGEM DE TRANSGÊNICOS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Janeiro de 2004

Nem mesmo o direito à informação da população, garantido por um decreto presidencial, está sendo assegurado; Greenpeace denuncia o fato diante da Bunge em Porto Alegre

Embora vergonhosa, a comercialização dos produtos transgênicos foi autorizada pelo governo Lula no último mês de junho, pela lei 10.688. Anterior a lei, um decreto federal havia determinado que todos os produtos contendo mais de 1% de organismos geneticamente modificados (OGMs) fossem rotulados. Afinal, o consumidor tem o direito de saber o que vai comer. Essa exigência vale inclusive para rações e produtos de animais que foram

alimentados com transgênicos, como carne, leite e ovos. Era o mínimo que o governo, que vem rompendo com seus compromissos de campanha, poderia fazer.
A rotulagem de transgênicos, porém, não foi regulamentada até agora, o que demonstra o descaso do governo federal com o direito do consumidor brasileiro. Tampouco existe qualquer fiscalização da rotulagem dos produtos contendo OGMs.
Em setembro, o Greenpeace denunciou o fato realizando uma ação diante da fábrica de rações da empresa Bunge em Porto Alegre (RS). Na capital do Estado que mais produz soja geneticamente modificada no país, tornou público o resultado de um teste que detectou 30% de soja transgênica em uma ração para frangos da companhia. No início do mês, o Greenpeace havia informado o resultado à Bunge. Durante uma reunião, representantes da empresa admitiram que não havia sido tomada nenhuma providência com relação à irregularidade

do produto, e disseram estar aguardando a definição de detalhes para a rotulagem pelo governo federal. “Também é preocupante pensar que a Bunge pode estar utilizando transgênicos em seus produtos para alimentação humana, sem a devida rotulagem”, afirmou a coordenadora da Campanha de Consumidores do Greenpeace,

Tatiana Carvalho. “A Santista, por exemplo, empresa que pertence à Bunge, ainda está na lista vermelha do Guia do Consumidor, pois não deu garantias de que seus produtos são livres de transgênicos.

Fonte: Greenpeace (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa (Diário de Bordo)

 
 
 
 

 

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