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CEM PARENTES DE GARIMPEIROS MORTOS AGUARDAM RESGATE DE CORPOS EM RONDÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Abril de 2004

O luto tomou conta de Espigão D´Oeste, em Rondônia. Há dez dias, notícias de que um conflito entre índios Cinta-Larga e garimpeiros levou à morte um número ainda indefinido de homens trouxeram à cidade mães, irmãos e filhos de possíveis vítimas. São famílias de todas as partes do país, de São Paulo à Paraíba.
"Cerca de 100 pessoas estão aqui aguardando os corpos", contabiliza Gilton Muniz, um dos representantes do Sindicato dos Garimpeiros no município, que fica a 80 km da reserva indígena Roosevelt, local onde, durante a Semana Santa, ocorreu o confronto. "Alguns familiares estão em casas de amigos, em alojamentos cedidos pela prefeitura e no próprio sindicato."
A expectativa dos parentes dos garimpeiros era de que a Polícia Federal resgatasse ontem os corpos dos 26 homens encontrados na sexta-feira (16) por uma equipe da Fundação Nacional de Índio, a partir de informações dadas pelos próprios índios. A operação de busca, no entanto, foi adiada para hoje.
De acordo com o delegado da Mauro Spósito, a mata densa e a chuva atrapalharam o resgate. Trinta agentes estão acampados no local onde foram encontrados os corpos. Pelo avançado estado de decomposição dos mortos, ainda não é possível saber o número exato de homens. Há uma semana, três corpos foram encontrados nas proximidades dessa área pela PF.
Os assassinatos trouxeram tensão para Espigão D´Oeste. No último sábado, os cerca de 50 índios que moravam na cidade abandonaram as próprias casas com medo da ameaça dos garimpeiros. De acordo com o comandante da Polícia Militar, subtenente Firmino Aparecido, a expectativa continuou ontem. "Mas o dia foi bem mais tranqüilo. A possiblidade de novos confrontos na cidade é remota", conta o policial.
"É natural que algumas pessoas pensassem em alguma reação diante de tantas mortes", admite o líder sindical, Gilton Muniz. "Mas estamos alertando que não adianta querer fazer o mesmo que os índios fizeram. Temos que acreditar na Justiça."

Fonte: Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Juliana Cézar Nunes

 
 
 
 

 

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