Onde,
diferente do que alardea a empresa, se usa
ao menos três vezes mais agrotóxicos,
como ocorreu no Rio Grande do Sul de 1998
a 2001 (segundo dados do Ibama)? Um mundo
em que há mais concentração
de recursos nas mãos de poucos (leia-se
royalties nas mãos da multinacional)?
Já pensou?
É também o mundo da manipulação
da informação. Além de
escutada em inúmeras rádios,
a campanha publicitária foi e ainda
é vista nas páginas das maiores
revistas do país. A de maior tiragem,
coincidentemente ou não, havia publicado
uma estrondosa matéria de capa em defesa
dos OGMs em fins de outubro. E houve até
quem classificasse os comerciais como “campanha
de esclarecimento”. Já pensou?
Ambientalistas e consumidores pediram ao Conar
(Conselho de Autoregulamentação
Publicitária) a suspensão da
propaganda enganosa. O órgão
decidiu que a campanha deveria ser modificada,
já que de fato tinha conteúdo
duvidoso, sobre o qual ainda não existe
consenso.
A mensagem do Greenpeace nesse caso é
a mesma que sempre foi. Transgênicos:
fora do meu prato! E da minha TV, meu cinema,
minha revista, meu rádio...
Fonte: Greenpeace-Brasil
(www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa
Foto: R. Petterson/Greenpeace |