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GOVERNO E SOCIEDADE CIVIL DISCUTEM PROPOSTAS PARA BONN

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2004

Empresários, ongs, universidades e ministérios se reuniram para avaliar propostas para a conferência sobre renováveis

Sob a coordenação do Vitae Civilis e do Greenpeace, representantes dos diversos setores envolvidos na questão da geração de energia, reuniram-se hoje em São Paulo para analisar as dificuldades e possibilidades que a Conferência de Bonn oferece para a introdução das fontes renováveis na matriz energética brasileira.
A Conferência de Bonn, marcada para a próxima semana, é uma iniciativa do governo da Alemanha, que busca o aumento substancial da parcela de fontes renováveis na geração de energia, e do financiamento público e privado, entre outros objetivos. Como resultados esperados da Conferência estão, além de uma declaração política, um programa de ações, que inclua compromissos de governos, de organizações internacionais e demais atores interessados, e recomendações de políticas públicas a serem implementadas em cada país.
"O seminário foi uma oportunidade de interação de vários setores na identificação de obstáculos e oportunidades para o fomento das renováveis, priorizando o aspecto da sustentabilidade", disse Rubens Harry Born, coordenador executivo do Vitae Civilis (Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz).
"Renováveis são o único caminho para o desenvolvimento sustentável. Não precisamos de apenas bons papéis, mas sim de projetos e recursos para fazer essa revolução acontecer", afirmou Marcelo Furtado, coordenador de políticas públicas para a América Latina e o Caribe, do Greenpeace.
“A nossa proposta é acima de tudo um instrumento operacional para realmente alavancar as renováveis. Estamos sugerindo que o Banco Mundial e outras instituições financeiras transfiram 10% dos recursos que hoje são investidos em energia para as fontes renováveis”, destacou José Goldemberg, secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
"As renováveis criam um grande número de novos empregos, movimentam a economia, complementam o suprimento de energia durante os períodos de seca, evitam novas emissões de poluentes para a atmosfera e abrem para o Brasil o mercado de certificados de carbono", ressaltou Maurício Tolmasquin, ministro interino de Minas e Energia.
"O Brasil precisa desenvolver capacidade tecnológica interna para que a atual diferença de preços entre renováveis e fósseis não seja tão dramática e possa ser rapidamente superada", apontou Cláudio Langone, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente.
O seminário "Diálogo entre Indústria, Governos e Sociedade Civil para a Ampliação do Uso de Energia Renovável", contou ainda com a presença do ambientalista Fábio Feldmann; do representante do Itamaraty, Ministro Everton Vargas; do Senador pelo Acre, Sibá Machado; da representante do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Cristina Montenegro; do Embaixador da Alemanha no Brasil, Uwe Kaestner; do cooordenador-executivo do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor), Sezifredo Paz; do Presidente da Abrava (Associação Brasileira de Equipamentos de Ventilação e Condicionamento Ambiental), Carlos Faria; e do Diretor da Ecoinvest, Carlos Mathias Martins Júnior.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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