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LANÇADA A “COALIZÃO CARVÃO NÃO!”, QUE VISA COMBATER A CONSTRUÇÃO DE USINAS DE CARVÃO

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Maio de 2004

Greenpeace se junta a ambientalistas do RS, SC e PR para alertar sobre os males causados pelas termelétricas, como poluição e elevação das temperaturas

Um dia após o anúncio da compra de uma termelétrica a carvão pelo governo brasileiro na China, começou a ser articulado um movimento nacional para impedir a construção de novas usinas térmicas na região Sul do país. Sob o nome "Coalizão Carvão Não!", estão trabalhando em conjunto as entidades Greenpeace, Amigos da Terra Brasil, Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) e Sócios da Natureza, com o apoio do Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais (Fboms) e da Federação de Entidades Ecológicas Catarinenses (Feec). Para o Greenpeace, as usinas a carvão poluem o ar e colaboram para o aquecimento global, além de afetarem a saúde de seus trabalhadores.

"Há um poderoso lobby da indústria do carvão atuando junto ao governo federal e o Congresso Nacional. Precisamos somar nossos esforços aos de outros setores da sociedade para evitarmos o avanço dessa energia ultrapassada, principalmente no momento em que o mundo todo se reúne para promover as fontes renováveis, na Conferência de Bonn, na próxima semana", disse o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Sérgio Dialetachi.
Entre as usinas a carvão em vias de instalação ou licenciamento estão as de Jacuí, Candiota III e Seival (RS), Usitesc (SC) e Figueira II (PR). Também entre as usinas está a de Cachoeira do Sul (RS), cujo contrato foi assinado ontem com a China. Embora as nossas reservas de carvão se concentrem nos três Estados do Sul, os problemas econômicos, sociais e ambientais causados por essa indústria se espalham para outras áreas, inclusive de países vizinhos, como o Uruguai.
"A mineração do carvão e a sua queima em termelétricas causam graves impactos ambientais,que vão das poeiras criadas na detonação (e que provocam sérias doenças do
aparelho respiratório) até a chuva ácida e o aquecimento global", afirmou a coordenadora executiva dos Amigos da Terra Brasil, Kathia Monteiro.
Para Edi Fonseca, presidente da Agapan, é "difícil acreditar que projetos como Jacuí e Candiota III, paralisados há mais de 20 anos por inviabilidade econômica e ambiental, e até considerados já parte da história do movimento ambientalista gaúcho, retornem numa época de esforços evidentes para a expansão das energias renováveis".
Em países como a Inglaterra, França e Alemanha, o carvão tem sido substituído por outras fontes de energia. Entre as razões para essa troca estão o legado de destruição ambiental e os impactos sobre a saúde humana deixados pela indústria carbonífera. "O carvão é o combustível fóssil que emite a maior quantidade de gases que causam o efeito estufa por unidade de energia gerada", disse a coordenadora do GT Energia do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais, Lucia Ortiz.
Segundo Tadeu Santos, da Federação de Entidades Ecológicas Catarinenses, "os efeitos nocivos da indústria carbonífera em Santa Catarina são óbvios: a bacia do rio Araranguá está entre as mais poluídas do Brasil em decorrência da mineração de carvão".

Primeiros passos da "Coalizão Carvão Não!"

Como parte das atividades de divulgação do problema, as entidades da coalizão lançarão hoje (25/05), às 19h, no Café da Usina (dentro da Usina do Gasômetro, na av. João Goulart 551), em Porto Alegre (RS), o livro "Carvão, combustível do passado". A obra relata os malefícios do uso do carvão mineral para a geração de eletricidade, e fornece detalhes sobre a situação das usinas já construídas e ainda propostas para o Brasil.
Na última quarta-feira (26/05), o livro foi entregue às autoridades e imprensa gaúchas. O primeiro a receber um exemplar foi o Secretário de Minas, Energia e Comunicação do Rio Grande do Sul, Valdir Andrés, às 10h30, na sede da secretaria (avenida Borges de Medeiros, 1501), na capital gaúcha.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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