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PESCA EM
PARANAGUÁ É LIBERADA DEPOIS
DE 50 DIAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2005
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(06/01/05) - Passados
quase dois meses desde a explosão do navio
chileno Vicuña no porto de Paranaguá
(PR), em 15 de novembro do ano passado, foi liberada
hoje a pesca nas baías de Antonina e Guaraqueçaba
e em quase toda a baía de Paranaguá.
A atividade havia sido proibida por instrução
normativa conjunta do Ibama e do Instituto Ambiental
do Paraná (IAP) devido ao derramamento de
1150 toneladas de óleo bunker e 150 mil litros
de óleo diesel no mar, o que poderia contaminar
peixes e outros organismos marinhos.
As atividades pesqueiras ainda estão proibidas
uma pequena parte da baía de Paranaguá,
nas imediações do navio. Segundo o
gerente do Ibama no Paraná, Marino Elígio
Gonçalves, foi delimitada uma área
operacional e de monitoramento, que inclui o local
da explosão, onde a pesca está restrita.
“Primeiro, porque o navio não foi totalmente
retirado e ainda há restos de combustível
no seu interior, e também porque essa área
foi fortemente atingida pelo óleo”, enfatiza
Marino.
A pesca foi liberada depois de análises da
água e de organismos marinhos nas três
baías. O gerente lembra que essas análises
continuarão sendo feitas na região
onde a pesca está proibida. A decisão
de se restringir essa área foi acordada ontem
à tarde, em reunião entre Ibama, IAP,
Secretarias de Meio Ambiente e de Saúde do
Estado, Defesa Civil, Ministérios do Trabalho
e da Agricultura, Federação de Pescadores
e representantes das Colônias de Pesca. Cerca
de 2 mil pescadores solicitaram o recebimento do
seguro ecológico e já estão
com a primeira parte do dinheiro (um salário
mínimo) nas mãos.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa (Ana Chalub)