|
IBAMA: “CHANTAGENS”
DOS MADEIREIROS NA BR-163
NÃO SERÃO ACEITAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2005
|
 |
08/01/2005 Brasília
- Construída em 1970, a BR-163 é uma
das mais usadas para o transporte de soja, mas somente
800 quilômetros estão asfaltados. De
acordo com o presidente do Comite Central BR-163,
Jorge Antônio Baldo, as condições
da rodovia a partir da divisa do estado do Pará
com o Mato Grosso são absurdas: "O único
embarque que transita na 163 é o de madeira,
eles colocam o caminhão lá de qualquer
jeito para chegar ao porto de Santarém."
O fato é que várias empresas ganham
com o estado precário da estrada, já
que dificulta a fiscalização. O gerente-executivo
do Ibama do Pará, Marcílio de Abreu
Monteiro, disse que as "chantagens" feitas
pelos madereiros não serão aceitas.
"Senão, corremos o risco de nunca fazermos
o ordenamento fundiário", argumenta.
O primeiro passo para a regularização
da terra é a identificação
do dono, que pode ser o Estado, a União ou
um particular. Para isso um técnico do Incra
ou por uma empresa com sua autorização
vai até o local – é o chamado geoprocessamento.
A partir daí o Incra faz o processo de ordenamento
fundiário. A última etapa é
o licenciamento ambiental, seguido do projeto de
manejo realizado pelo Ibama.
Para realizar o geoprocessamemento, estudo que determina
quais são as áreas do Estado, da União
e de particulares, é necessária a
autorização de um técnico cedido
pelo Incra, e a falta de pessoal e equipamento emprerra
o início do ordenamento na região.
Fonte: Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Graziela Sant’anna