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COMUNIDADE DE MAQUINÉ CONHECE PROJETO DE CONSERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Janeiro de 2005

18/01/2005 A primeira de uma série de reuniões para apresentar o Projeto de Conservação da Mata Atlântica às comunidades da região nordeste do Estado, onde estão sendo implantadas unidades de conservação, ocorreu nessa segunda-feira (17/01) em Barra do Ouro, distrito de Maquiné. O município, junto com Terra de Areia e Itati, abriga a Reserva Biológica Estadual da Serra Geral, uma das áreas protegidas que vem recebendo recursos para a conservação da mata atlântica, por meio do contrato de contribuição financeira firmado entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), e o banco alemão Kfw.

O secretário estadual do Meio Ambiente, Mauro Sparta, abriu o encontro e falou para quase duzentas pessoas que o desastre ocorrido recentemente na Ásia é resultado da mão do homem sobre a natureza e, por isso, é necessário sensibilidade para cuidar do meio ambiente e deixar para as futuras gerações algo melhor do que aquilo que se encontrou. “O Brasil ainda tem muita área verde e precisamos conservá-las, para isso temos buscado parcerias com entidades internacionais interessadas em que o mundo inteiro tenha uma nova visão sobre meio ambiente“, ressaltou Sparta.

A Gerente Executiva do Projeto Mata Atlântica, Vera Pitoni, apresentou os objetivos, as atividades previstas e as ações já realizadas. A bióloga Paola Stumpf, técnica responsável pela Reserva Biológica, destacou os planos para este ano na unidade de conservação, que incluem a finalização do diagnóstico fundiário e o início da regularização dessas áreas, além da conclusão do Plano de Manejo e a criação do Conselho Consultivo, que auxilia na gestão da unidade. O biólogo Glayson Bencke, da Fundação Zoobotânica do RS, explicou que um Plano de Manejo identifica a importância de preservação de uma área e também ouve a comunidade do entorno da unidade de conservação para colher sugestões a fim de lhe garantir benefícios. O capitão Thiago Hansen, do 3° Pelotão de Polícia Ambiental, falou das ações conjuntas entre o Batalhão Ambiental e a Sema. O engenheiro florestal Antônio Augusto Marques, secretário-executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí explanou sobre a importância dos recursos hídricos, lembrando que a Reserva Biológica da Serra Geral abriga cerca de 70 nascentes. “Não existe floresta sem água e nem água sem floresta; vamos protegê-las”, alertou. O técnico da Fepam que coordena as atividades do órgão no Litoral Norte durante o Verão Gaúcho, Mattos’Alen Roxo, ressaltou que os moradores não devem se assustar, pois a implantação de uma unidade de conservação só traz melhoria de vida para todos.

Nos questionamentos dos moradores, a principal preocupação apresentada foi com a indenização das propriedades englobadas pela área da Reserva Biológica da Serra Geral. O chefe da Divisão de Unidades de Conservação (DUC) do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Sema, Aldo Berni, informou que a existência da Reserva Biológica é um processo irreversível e passa pelo levantamento fundiário, com tratativas para a compra de propriedades por valor de mercado e, mais tarde, desapropriações daquelas terras que ainda se encontrarem nos limites da área protegida. Vera Pitoni buscou tranqüilizar a comunidade, dizendo que o Projeto Mata Atlântica não é uma imposição e não veio para estabelecer proibições para os moradores do entorno da unidade de conservação. “Estamos proporcionando essas reuniões para conversar sobre as necessidades e buscar parcerias, pois algumas áreas têm que ser protegidas integralmente para o bem de todos, senão vamos perecer”, enfatizou a Gerente Executiva do Projeto.

O prefeito de Maquiné, Pedro Baluk, encerrou o encontro falando que “os moradores precisam de suas áreas para produzir, mas também é necessário conservar o meio ambiente e, para isso, cada um tem que ceder um pouco.”

O projeto de Conservação da Mata Atlântica prevê investimentos na ordem de R$ 40 milhões para implantação de seis unidades de conservação estaduais, três municipais e duas federais, atingindo 28 municípios, numa área aproximada de 13.000 km².

A próxima reunião de apresentação do Projeto acontecerá no dia 27 de janeiro, em Torres, onde está o Parque Estadual de Itapeva.

Fonte: SEMA-RS – Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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