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IBAMA FAZ
EM NATAL SEGUNDA AUDIÊNCIA SOBRE O
SÃO FRANCISCO
Panorama
Ambiental
Natal (RN) – Brasil
Janeiro de 2005
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(17/01/05) - O Ibama
retoma nesta terça-feira (18) em Natal (RN)
o processo de licenciamento ambiental da integração
da Bacia do Rio São Francisco. Será
realizada nesta capital a segunda audiência
pública sobre a obra de transposição.
O evento será às 18h30 no auditório
do Hotel Praia mar (Rua Francisco Gurgel, 33 - Ponta
Negra).
Audiência pública é o espaço
aberto pelo Ibama para a sociedade questionar o
projeto, apontar eventuais problemas sócio-ambientais
da obra em licenciamento e os empreendedores defenderem
a proposta. Na audiência, o Ministério
da Integração Nacional, empreendedor
da obra, junto com empresa de consultoria contratada
apresentam o projeto de integração,
o estudo de impacto ambiental e respondem questionamentos
de representantes da sociedade civil.
Nas audiências, as opiniões manifestadas
por leigos, especialistas, militantes de organizações
não-governamentais, procuradores, políticos
e empresas são formalmente incorporadas ao
processo de licenciamento ambiental. “Este é
um compromisso do Ibama”, garante o diretor de Licenciamento
e Qualidade Ambiental do Ibama, Nilvo Silva.
A primeira audiência foi realizada em Fortaleza
(15/01) e teve a participação de 160
pessoas e seis horas de duração, cerca
de 40 perguntas e manifestações foram
encaminhadas por escrito e feitas oralmente.
Todas audiências públicas sobre a integração
da bacia do São Francisco serão realizadas
até o dia 2 de fevereiro. Além do
Rio Grande do Norte e do Ceará, o Ibama promove
audiências públicas em mais seis estados:
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia
e Minas Gerais.
Inicialmente previstas para dezembro do ano passado,
a realização das audiências
foi suspensa por força de liminares, posteriormente
cassadas com ações da Advocacia Geral
da União.
Regulamento - A audiência, constituída
por mesa diretora e plenário, segue rito
previsto em regulamento. Os participantes devem
se identificar em livro de presença e se
inscrever em formulário próprio para
as manifestações orais ou por escrito.
Cada bloco de dez questionamentos por escrito é
intercalado por dez manifestações
orais.
A intervenção de participantes ou
de representantes do projeto tem duração
máxima de três minutos, prorrogáveis
a critério do presidente da mesa. O participante
interessado dispõe de mais três minutos
para pedir esclarecimentos adicionais, mesmo tempo
concedido a quem couber a resposta.
Todos os documentos apresentados à mesa diretora
são protocolados e juntados ao processo administrativo
do licenciamento. O empreendedor tem 30 minutos
para defender o projeto e a equipe responsável
pelo EIA/Rima, 45 minutos para apresentar o relatório.
Os debates são gravados e registrados em
ata. O Ibama receberá comentários,
manifestações e sugestões para
anexar ao processo até dez dias após
a realização da audiência.
Os trabalhos são presididos pelo gerente-executivo
do Ibama no estado. O debate obedece à ordem
das inscrições, que podem ser feitas
desde a abertura dos trabalhos até 15 minutos
após a apresentação do EIA/Rima.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Gilberto Costa