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PROJETO MATA ATLÂNTICA
PROMOVEU SEGUNDO ENCONTRO DE APRESENTAÇÃO
NO LITORAL NORTE
Panorama
Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Janeiro de 2005
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(28/01/2005) Ocorreu
em Torres, na noite dessa quinta-feira (27/01),
a segunda reunião de apresentação
do Projeto de Conservação da Mata
Atlântica no Rio Grande do Sul, executado
pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).
O Projeto visa à proteção dos
remanescentes e recuperação de áreas
degradadas da Mata Atlântica e as ações
estão sendo apresentadas para as comunidades
dos municípios onde estão sendo implantadas
unidades de conservação. Em Torres,
há o Parque Estadual de Itapeva, com 1.000
hectares, criado em 2002.
Aos participantes foram explicados os objetivos,
as ações a serem executadas e as já
realizadas pelo Projeto; a importância de
uma unidade de conservação e da área
do entorno; a elaboração de um Plano
de Manejo, que identifica a importância de
preservação de determinada área
e estabelece o regramento para seu uso, além
das ações conjuntas entre a Sema e
o Batalhão de Polícia Militar. As
explanações foram feitas pela gerente
executiva do Projeto Mata Atlântica, Vera
Pitoni; pelo secretário executivo do Conselho
Estadual de Recursos Hídricos, Paulo Roberto
Paim, representando o secretário estadual
do Meio Ambiente, Mauro Sparta; pelo gerente de
implantação do Parque Itapeva, Patrick
Colombo; pelo biólogo Marcelo Duarte da Fundação
Zoobotânica do RS, e pelo Capitão Henrique
Conte Melo, do Batalhão de Polícia
Ambiental da Brigada Militar. Também se pronunciaram
o prefeito de Torres, João Alberto Machado,
e o Promotor de Justiça, Ricardo Cardoso
Lazzarin.
PERGUNTAS - O chefe da Divisão de Unidades
de Conservação (DUC) do Departamento
de Florestas e Áreas Protegidas da Sema,
Aldo Berni, junto com as demais autoridades, respondeu
a diversos questionamentos dos presentes. As principais
dúvidas estavam relacionadas à questão
fundiária, tanto de proprietários
de área abrangida pelos limites do Parque
Itapeva, quanto de moradores do bairro Riacho Doce,
que abrange dunas permanentes, que não têm
documento de propriedade da terra. Conforme Vera
Pitoni, o levantamento fundiário vem sendo
feito e sobre o bairro Riacho Doce existia um acordo
entre a Sema e a prefeitura para relocação
daqueles moradores para uma área a ser disponibilizada
pelo município. Pitoni afirma que o assunto
voltará a ser tratado com o atual prefeito
para verificar a manutenção ou não
do acordo.
Ainda foi esclarecido que o Parque da Guarita não
pertence à área do Parque Estadual
de Itapeva. A Guarita é uma área turística
e Itapeva é uma unidade de conservação,
cujo objetivo maior, antes da visitação,
é a conservação dos ecossistemas
lá existentes.
Também estiverem presentes na reunião
os prefeitos de D. Pedro de Alcântara, Marcio
Biasi, e de Xangri-lá, Moisés da Cunha;
secretários municipais de Torres, Morrinhos
do Sul, Mampituba e Xangri-lá; moradores,
veranistas e representantes de ONGs ambientalistas.
A terceira, das sete reuniões previstas para
apresentação do Projeto, está
marcada para o dia 1º de fevereiro, em Itati,
às 20 horas, no Salão da Comunidade
Evangélica Luterana do Vale do Três
Forquilhas. Em Itati está localizada parte
da Reserva Biológica Estadual da Serra Geral
e a Área de Proteção Ambiental
Estadual Rota do Sol.
Fonte: SEMA-RS – Secretaria Estadual
do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa