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MINISTRA
PARTICIPA DE POSSE DO PRESIDENTE DA EMBRAPA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2005
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A ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, afirmou hoje (23/01), durante
a posse do presidente da Embrapa, Cleiton Campanhola,
que para sua gestão à frente do Ministério
do Meio Ambiente (MMA) ter sucesso é preciso
levar a cabo os três desafios colocados para
a política ambiental do país: a transversalidade
das políticas nos diferentes setores de governo,
o controle social e a implementação
do desenvolvimento sustentável. A ministra
disse que a Embrapa é um dos parceiros do
MMA e que o trabalho dos pesquisadores da empresa
será de grande importância na busca
de respostas técnicas para conciliar o aumento
da produtividade agrícola e a preservação
ambiental.
Ela destacou que as pesquisas desenvolvidas pela
Embrapa são essenciais para consolidar técnicas
e conhecimentos de populações tradicionais
com as mais modernas tecnologias. “Que bom que podemos
contar com o melhor da tradição e
da modernidade da Embrapa. As duas se completam
e uma empresa de pesquisa tem exatamente esse papel”,
disse Marina Silva.
Segundo a ministra, o maior desafio do governo neste
momento talvez seja o de desconstituir a percepção
de que os ministros são os grandes provedores
das grandes soluções para o país.
De acordo com ela, a idéia do Estado provedor
e a do político salvador da pátria
não está mais na moda. “O que está
na moda, e se não está precisamos
colocar rapidamente, é aquele que em vez
de fazer para as pessoas, faz com as pessoas, em
vez de fazer para a sociedade, faz com a sociedade.Se
não formos capazes de fazer com que as pessoas
se sintam parte da equação e das respostas,
como parte do problema e da solução,
as expectativas não serão satisfeitas”,
ressaltou.
Marina Silva disse, ainda, que é preciso
que as pessoas tenham consciência de que,
seja na Embrapa ou em qualquer outra instituição
de pesquisa científica do país, é
fundamental o propósito ético para
construir a sustentabilidade econômica, social,
cultural e política. “Se nós tivermos
o propósito ético, nós haveremos
de achar as respostas éticas”, concluiu a
ministra.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom