Panorama
 
 
 

REPRESENTANTES DO GOVERNO DIZEM NÃO A ANGRA 3 NO FÓRUM SOCIAL

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Fevereiro de 2005

As ministras Dilma Roussef (Minas e Energia) e Marina Silva (Meio Ambiente) manifestaram durante o Fórum Social Mundial sua oposição aos planos do governo Lula de construir a usina nuclear de Angra 3. O professor Luis Pinguelli Rosa, em evento do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, coordenado por ele, também se opôs ao projeto.
Durante o evento, a campanha do Greenpeace com um balão mostrando mensagem contrária à usina mobilizou centenas de pessoas que deixaram registrados seus protestos em uma grande faixa para ser entregue ao presidente Lula. Ativistas personificados de “Lulinhas Nucleares”(1), circularam pelos diferentes recintos do Fórum, interagindo com os participantes e provocando sua manifestação sobre a construção de Angra 3.

Transgênicos

Mais uma vez, a Monsanto foi alvo de protestos dos participantes do Fórum Social Mundial. Mais de 200 pessoas participaram de manifestação em frente à empresa com a presença de representantes do Greenpeace, da Via Campesina, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (FBOMS), entre outros. O objetivo foi denunciar a estratégia das indústrias de biotecnologia de exercer o controle corporativo sobre a produção de alimentos e a destruição da biodiversidade.

Amazônia

No FSM, pela primeira vez o Greenpeace desenvolveu atividades no Acampamento da Juventude para conscientizar e engajar jovens ativistas sobre o seu papel na proteção da Floresta Amazônica. Para isso, foi instalada uma rampa de skate revestida de madeira certificada pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal), selo que garante a origem legal e sustentável. Cerca de 100 pessoas de 40 municípios se comprometeram a desenvolver o programa Cidade Amiga da Amazônia em suas cidades. O objetivo do projeto é incentivar a criação de leis municipais para proibir o consumo de madeira ilegal por prefeituras.

Sustentabilidade ambiental do FSM veio pra ficar

O FSM 2005 também apresentou avanços significativos no sentido de buscar a sustentabilidade ambiental do evento. Com o calor intenso em Porto Alegre nos dias do fórum, as bioconstruções se mostraram alternativas muito mais agradáveis que as tendas plásticas para receber os eventos do FSM.
Outro objetivo foi reduzir a geração de lixo e garantir a reciclagem de materiais utilizados. Até ontem (30/01), foram recolhidas 2 toneladas diárias de lixo reciclável (principalmente garrafas plásticas e papel), segundo a Comissão do Segmento Reciclagem de Porto Alegre, responsável pela coleta e reciclagem no evento. Com a limpeza final, hoje essa média deverá ser superada.
Entretanto, os participantes apenas separaram cerca de 30% do lixo reciclável existente no evento. O restante foi misturado com o lixo orgânico gerando, em média, 25 toneladas diárias. Desse total, estima-se que cerca de 3 toneladas de lixo reciclável ainda poderiam ter sido separadas. Outro problema foi o fato de os recipientes destinados para lixo tóxico, como pilhas, terem recebido apenas outros tipos de lixo.
“Esse foi apenas um esforço para plantar uma semente, que vai crescer e garantir que os próximos Fóruns sejam mais sustentáveis, englobando outras áreas como energia, água e transporte, entre outros”, diz Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil. “Além de criar propostas alternativas, é importante praticá-las”, acrescentou Marcelo.

Notas:
(1) O “Lulinha Nuclear” foi personagem de uma campanha publicitária do Greenpeace, veiculada em jornais e revistas do País em dezembro, que mostrou uma charge do presidente jogando futebol com camiseta e bola estampadas com o símbolo da radiação.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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