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CAMPANHA MEIO AMBIENTE
E A ESCOLA 2005
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2005
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25/02/2005 A partir
de 28 de fevereiro de 2005, a equipe de educação
ambiental da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariuna,
SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, recomeça a Campanha Meio
Ambiente e a Escola 2005, que neste ano conta com
mais municípios da rede estadual de ensino
vinculados a Diretorias Regionais de Ensino de Mogi
Mirim, com 85 escolas e Sumaré, com 64 escolas,
totalizando o atendimento a 20 municípios
da região.
Serão oferecidos cursos de capacitação
de educadores ambientais, em dois módulos,
de 28 de fevereiro a 11 de março, em Amparo,
Sumaré, Mogi Mirim, Jaguariuna e Artur Nogueira.
Os seis municípios que participaram em 2004
(Amparo, Artur Nogueira, Mogi Mirim, Jaguariuna,
Pedreira e Santo Antônio de Posse) já
confirmaram o aumento de escolas, abrangendo toda
a rede infantil a adultos e jovens, por exemplo
em Jaguariuna participaram 9 escolas e neste ano
são 19, explica Valéria Hammes, coordenadora
da Campanha.
Ainda não se sabe o número total dessa
rede, quantos alunos e professores irão participar.
Valéria explica que no ano passado, que foi
o primeiro ano e todos estavam aprendendo a lidar
com a Campanha, as escolas mobilizaram 50 mil pessoas.
Neste ano, creio que ultrapasse a 200 mil envolvidas
diretamente nos projetos.
Além do mais, esclarece a pesquisadora, este
ano o planejamento se aprimorou, incluindo a Campanha
como proposta integradora dos projetos de meio ambiente.
Desta forma, busca-se atribuir maior eficiência
aos projetos, reduzindo o tempo do professor em
atividades complementares e aumentando, consequentemente,
sua dedicação ao conteúdo de
classe.
O curso terá dois tipos de turmas, os novos
e os pioneiros. Os novos terão 16 horas com
teoria e dinâmicas sobre a macroeducação,
que envolve a pedagogia de projetos de educação
ambiental e formação de agentes multiplicadores
aplicável a público, objetivo e ambiente
diversos e uma oficina de projetos baseada nas experiências
de sucesso do ano passado.
Os pioneiros terão um curso semelhante de
8 horas, já que solicitaram o reforço
sobre a metodologia orientadora dos projetos, que
usa o método ver- julgar - agir associado
ao diagnóstico, avaliação de
impacto e gestão ambiental, que é
uma proposta de educação ambiental
voltada ao ser humano, o principal agente de mudanças
na sociedade.
O método instrumentaliza o educador a desenvolver
sua percepção ambiental, e a ter domínio
do processo de construção de conhecimento,
conceitos e relações sociedade e a
natureza, com as informações básicas
fornecidas pelo curso.
Estes cursos visam tornar apto o educador a atuar
como agente multiplicador, ou seja, a mobilizar
toda a comunidade escolar e do entorno num projeto
de conscientização ambiental e fortalecimento
da cidadania, explica Valéria.
Espera-se, com isso, que os educadores, as escolas,
ou melhor, a rede de ensino, assumam sua função
social de agente transformador e formador de cidadania,
ao incorporarem projetos como esse num processo
pedagógico permanente, transversal e interdisciplinar,
tomando domínio sobre a construção
do conhecimento socioambiental e autonomia no desenvolvimento
de ações de melhoria do ser humano
e do meio .
Espera-se assim, que os professores atuem não
só no ensino propriamente dito, mas que contextualizem
este aprendizado num processo de fortalecimento
da cidadania, pois é esta a proposta de educação
ambiental na Campanha Meio Ambiente e a Escola,
uma educação pela cidadania, enfatiza
Valéria.
Os municípios atendidos nessa segunda fase
são Sumaré, Hortolândia, Paulínia,
Jaguariuna, Artur Nogueira, Águas de Lindóia,
Lindóia, Estiva Gerbi, Conchal, Amparo, Itapira,
Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Alegre, Pedreira,
Santo Antônio de Posse, Serra Negra e Holambra.
Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Cristina Tordin)