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ARPA ESTUDA PLANO DE NEGÓCIOS
PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
NA AMAZÔNIA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2005
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04/03/2005 Um encontro
com técnicos e ambientalistas começa
a discutir na próxima semana um Plano de
Negócios e Sustentabilidade Financeira das
Unidades de Conservação da Amazônia.
Organizado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade
(Funbio) e com o apoio da Wildlife Conservation
Society (WCS), o seminário integra as atividades
do Programa Áreas Protegidas da Amazônia
(Arpa), coordenado pelo Ministério do Meio
Ambiente.
Segundo Ronald Weigand, coordenador do Programa
Arpa, "o seminário marca o início
da elaboração de uma metodologia que
dará as unidades de conservação
oportunidades para gerar receitas".
O objetivo do encontro é envolver as equipes
das UCs da região na discussão e elaboração
de um programa piloto que indique meios para complementar
os recursos governamentais investidos nessas áreas.
A iniciativa proposta pelo Funbio é desenvolver
estudos, discutir e testar mecanismos eficientes
na gestão dos recursos e na criação
de alternativas para a geração de
receitas.
"Debateremos os planos de negócios e
como essa ferramenta pode ajudar os gestores das
UCs do Arpa. Pessoas que já aplicaram e obtiveram
resultados participarão deste debate",
conta Alexandra de Almeida, do Funbio. O Plano de
Negócios terá como base a análise
da sustentabilidade ambiental, da viabilidade econômica
das propostas de obtenção de recursos
externos, da capacidade de gestão e das características
de mercado para possibilitar a manutenção
em longo prazo das unidades de conservação.
O Funbio realizará estudos e implementará
10 projetos pilotos em UCs de proteção
integral. De acrodo com Ronald Weigand, o processo
começa a ser implementado ainda este mês
em três unidades ainda a ser definidas.
O Programa Arpa, lançado em 2001, é
uma iniciativa do Governo Federal coordenada pelo
Ministério do Meio Ambiente e pelo Ibama,
em parceria com estados e municípios da Amazônia
Legal brasileira, o Fundo para o Meio Ambiente Mundial
(GEF), o Banco Mundial, Banco de Desenvolvimento
Alemão (KfW), o WWF-Brasil e o Funbio . Com
duração prevista de 10 anos, sua meta
é expandir, consolidar e manter uma parte
do Sistema Nacional de Unidades de Conservação
(SNUC) no Bioma Amazônia, protegendo pelo
menos 50 milhões de hectares de florestas
e promovendo o desenvolvimento sustentável
da região.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom