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LEI DE BIOSSEGURANÇA
REDUZIRÁ CUSTOS NA PRODUÇÃO
AGRÍCOLA, DIZ REPRESENTANTE DA CNA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2005
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03/03/2005 - O vice-presidente
da Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, afirmou hoje que
a Lei da Biossegurança deverá contribuir
para a redução dos custos na produção
agrícola e garantir ao Brasil melhores condições
de competitividade. Aprovado ontem na Câmara
dos Deputados, o projeto de Lei da Biossegurança
regulamenta o plantio, comercialização
e pesquisas com sementes transgênicas.
"Uma vez colocado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) que não há
perigo para a saúde humana e que também
não existe prejuízo para o meio ambiente,
não vemos problema em explorar o aspecto
econômico da biotecnologia", disse Sperotto,
em entrevista coletiva.
Para entrar em vigor, o texto precisa agora apenas
da sanção presidencial. Nas últimas
três safras, o cultivo da soja geneticamente
modificada - resistente a herbicidas - foi autorizado
por medida provisória. "Tínhamos
de esperar, todos os anos, pela decisão",
lembrou Sperotto, referindo-se às discussões
para liberação do cultivo da soja
transgênica a cada safra.
A nova lei estabelece a Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança (CTNBio) como órgão
máximo para tratar da pesquisa, cultivo,
armazenamento, venda, consumo, importação
e exportação de produtos transgênicos
ou que contenham, em sua composição,
ingredientes obtidos a partir de transgênicos.
Fonte: Agência Brasil -
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Danielle Gurgel