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ESPECIAL ‘AMAZÔNIA – TERRA COBIÇADA’ TRATARÁ DE INVASÃO E SOBERANIA DA REGIÃO

Panorama Ambiental
São Luís (MA) – Brasil
Março de 2005

18/03/2005 - O trabalho desenvolvido na Amazônia pelos cientistas e pesquisadores estrangeiros e a contrapartida da defesa da soberania defendida pelos 22 mil militares instalados na região, onde treinam a "estratégia da resistência", são algumas das principais questões que serão debatidas durante a série de cinco reportagens no rádio-documentário "Amazônia-terra cobiçada". Elas serão veiculadas, a partir desta segunda-feira (21), em diversos programas da Rádio Nacional da Amazônia e da Nacional AM e FM de Brasília. As sonoras serão disponibilizadas pela Agência Brasil, na página da internet, e pela Agência Rádio Nacional, via satélite.
A série foi preparada pela equipe da Rádio Nacional da Amazônia a partir das declarações do candidato à presidência da Organização Mundial do Comércio (OMC), o francês Pascal Lamy, defendendo "regras de gestão coletiva internacional da Amazônia". A proposta foi considerada "preconceituosa e incompatíível" pelo governo brasileiro, através do chanceler Celso Amorim. No documentário, uma das respostas coube ao presidente da Associação Brasileira de Ongs (AONG), Jorge Eduardo Durão: "acho que o conceito de soberania é incompatível com esta esdrúxula idéia."
A necessidade de um melhor conhecimento da atuação das Organizações não-governamentais (Ongs) na Amazônia também será tema de uma das reportagens dentro do documentário "Amazônia-terra cobiçada". A discussão sobre a necessidade de se criar um "cadastro de Ongs", como prevê um projeto de lei, estará presente no debate de quarta-feira (23). Um dia antes (22), será a vez do posicionamento do Comando Militar da Amazônia diante da possibilidade de um dia a região ser invadida militarmente.
"Nós temos que estar precavidos para uma ameaça deste tipo, e estamos" - garante o chefe do Comando, general Cláudio Figueiredo. O diretor-executivo do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Edgard Fagundes, por sua vez, garante que as Forças Armadas são o grande parceiro nesta questão de soberania da Amazônia e garantiu que "o Brasil pode, com muita tranquilidade, dizer que, com o advento do Sipam, tem um total domínio sobre a região amazônica". O governador do Amazonas, Eduardo Braga, também participa deste debate. "Se a maior potência militar do mundo,os Estados Unidos, sofreu a derrota que sofreu, no Vietnam, imagina numa Amazônia", alertou.
A circulação de cientistas estrangeiros pela Amazônia, onde às vezes são confundidos ou mesmo presos como "biopiratas", é outro ponto importante da série "Amazônia-terra cobiçada". Em defesa do que chamou de "cientistas-parceiros" saiu Peter Mann de Toledo, diretor-geral da instituição pública federal que serve de porta de entrada na região, o Museu Paraense Emílio Goeldi. Ele aconselha "muita cautela", principalmente na hora da "ação policialesca". O diretor desestimulou o "preconceito" contra qualquer instituto de pesquisa do exterior.
Na parte relativa ao entrosamento entre os oito países, mais a Guiana francesa, que dividem a mesma Amazônia, a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), Rosalia Arteaga, elogiou a ação que está sendo desenvolvida pessoalmente entre os presidentes da região. O comandante militar da Amazônia e a Divisão de Repressão a Crimes Ambientais da Polícia Federal também apresentam resultados de encontros regionais acontecidos em função de problemas comuns nas fronteiras regionais da Amazônia. "Atualmente, por exemplo, o que nos preocupa mais é a fronteira do Peru, por causa da ação deletéria dos madeireiros que estão invadindo o nosso território", finaliza o comandante militar da Amazônia.
A série "Amazônia-terra cobiçada" vai debater ainda, a partir de segunda-feira (21), as questões de legislação, insuficiente para combater crimes ambientais novos, como a biopirataria, ou para defender a propriedade intelectual de populações tradicionais. A questão fundiária na Amazônia também será abordada.
No final, serão apontados alguns "caminhos do futuro" para a Amazônia.

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Eduardo Mamcasz

 
 
 
 

 

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