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FUNDO DE ÁREAS PROTEGIDAS
DEVE ARRECADAR US$ 240 MILHÕES EM
OITO ANOS
Panorama
Ambiental
Manaus (AM) – Brasil
Março de 2005
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O programa Áreas
Protegidas da Amazônia (Arpa) prevê
a criação de um Fundo de Áreas
Protegidas (Fap) de US$ 240 milhões. Ele
servirá como fundo fiduciário de capitalização
permanente - uma modalidade de fundo que recebe
doações e faz investimentos, cujos
rendimentos serão utilizados para apoiar
a manutenção das unidades de conservação
UCs) da Amazônia.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) estima
que o custo anual de manutenção de
uma UC na Amazônia seja de US$ 200 mil. O
Fap será gerido pelo Fundo Brasileiro para
a Biodiversidade (Funbio), uma entidade civil que
também tem representantes governamentais.
Os US$ 240 milhões devem ser arrecadados
por um Comitê de Captação de
Recursos criado pelo MMA. Dele fazem parte, além
do ministério, o Banco Mundial (Bird), o
banco de cooperação do governo alemão
(KfW), o próprio Funbio e a organização
ambientalista internacional WWF-Brasil. "Cada
uma dessas entidades vem buscando recursos nas instituições
com as quais têm mais afinidade. Há
doações de governos, empresas, associações
e indivíduos", informou Ronaldo Weigand,
coordenador do Programa Arpa. Até agora foram
arrecadados US$ 1,5 milhão.
O Arpa tem duração prevista de 10
anos. Foi criado em 2000, mas entrou em operação
apenas em 2003. Nos quatro primeiros anos, segundo
Weigand, o programa tem uma verba de US$ 80 milhões,
dos quais apenas US$ 2 milhões foram gastos.
Para os outros seis anos, a previsão é
de que o Arpa disponha de US$ 70 milhões
para investimentos diretos nas UCs. "Esse recurso
não passa por dentro do governo. É
vinculados diretamente ao Funbio", explicou
Weigand.
Fonte: Agência Brasil - Radiobras
(www.radiobras.gov.br)
Thaís Brianezi