Para
o repasse, serão realizadas duas chamadas
para projetos, em nível nacional e
local/regional. Além da chamada nacional,
ao longo do ano serão lançadas
outras iniciativas para: implantação
de um programa de monitoramento participativo
da Mata Atlântica; estudos sobre os
serviços ambientais da Mata Atlântica
e desenvolvimento de mecanismos financeiros
inovadores; campanha de conscientização
e mobilização sobre preservação
do bioma; elaboração de planos
e implantação de corredores
ecológicos em áreas prioritárias.
Patrimônio brasileiro - A Mata Atlântica,
Patrimônio Nacional de acordo com a
Constituição, cobria originalmente
mais de 1,3 milhão de quilômetros
quadrados do território brasileiro.
Se estendia total ou parcialmente por dezessete
estados, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande
do Norte. Hoje, a floresta está reduzida
a cerca de 8% de sua área original.
Além de ser um dos biomas mais ricos
do mundo em biodiversidade, tem importância
vital para mais de 120 milhões de brasileiros
que vivem em seu domínio.
Em sua área de abrangência, é
gerado mais de 70% do Produto Interno Bruto,
o que eleva a importância estratégica
da região para o desenvolvimento sustentável
do Brasil.
Além disso, presta importantíssimos
serviços ambientais, principalmente
relacionados à conservação
da água. Algumas bacias hidrográficas
localizadas na Mata Atlântica são
responsáveis pelo abastecimento da
maior parte da população brasileira.
Quilombo - Amanhã, Marina Silva também
participará da assinatura de contratos
para o repasse de recursos às associações
Quilombo Ivaporunduva e da Reserva Extrativista
dos Moradores do Bairro Mandira.
A cerimônia será realizada a
partir das 15h no Quilombo do Ivaporunduva,
em uma região isolada do município
de Eldorado, a 290 quilômetros de São
Paulo.
Também participam das atividades desta
sexta-feira os secretários de Biodiversidade
e Florestas, João Paulo Capobianco,
e de Desenvolvimento Sustentável do
MMA, Gilney Viana, os secretários de
Meio Ambiente de São Paulo, José
Goldenberg, e do Paraná, Luiz Eduardo
Cheida, além de representantes dos
ministérios do Desenvolvimento Agrário
e do Desenvolvimento Social, de prefeituras,
de organizações não-governamentais,
do KfW e da GTZ.
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