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NOS ÚLTIMOS 10 ANOS, MORTALIDADE DIMINUIU MUITO NO MS, DIZ PREFEITO DE DOURADOS

Panorama Ambiental
Dourados (MS) – Brasil
Março de 2005

16/03/2005 – Para o prefeito de Dourados, Laerte Tetila (PT), o recente destaque da imprensa às mortes relacionadas à desnutrição entre crianças indígenas guarani-kaiowa ajuda a ocultar as estatísticas de natalidade nas áreas indígenas do sul de Mato Grosso do Sul. "O que estamos vendo aqui não é morte, é uma explosão da vida. Os nascimentos de crianças aumentaram muito nos últimos anos, e as taxas de mortalidade caíram para menos da metade do que eram dez anos atrás", afirma.
Tetila é geógrafo e tem contato com a realidade das aldeias há quase 40 anos. Ele foi o biógrafo do líder guarani Marçal de Souza, assassinado em 1983 a mando de fazendeiros da região. Segundo ele, as políticas públicas municipais, estaduais e federais aplicadas nas áreas indígenas nos últimos anos são as principais responsáveis pela melhoria desses índices populacionais.
"Há alguns anos, quando se noticiavam os suicídios dos índios na imprensa mundial, ninguém falava, mas a desnutrição já existia, e era muito maior. Agora, só a prefeitura de Dourados tem 48 diferentes ações lá na reserva. O governo do estado e, agora, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), estão colocando lá dentro quase 3 mil cestas básicas todo mês", explica ele.
Nos últimos 25 anos, mais de 300 guarani kaiowá suicidaram-se, segundo as estatísticas da Fundação Nacional de Saúde. Ainda segundo números da Funasa, existem cerca de 37 mil índios guarani kaiowá em mais de 20 áreas indígenas no sul de MS. A área de Dourados é uma das mais populosas: tem, em 3,5 mil hectares, cerca de 11 mil habitantes guarani, kaiowá e terena (etnia originária da região do Pantanal, levada para lá nos anos 50 pelo Serviço de Proteção ao Índio).
Tetila lembra que o ex-senador Severo Gomes, morto no mesmo acidente aéreo que matou Ulisses Guimarães, em 1992, disse, ao visitar a reserva indígena de Dourados, que a área parecia um "campo de concentração". "Hoje, é bem mais. Temos uma situação de explosão demográfica", diz Tetila.

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Spensy Pimentel

 
 
 
 

 

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