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SAI PRIMEIRA LICENÇA
PARA CONSTRUÇÃO DE TRECHO
DO GASODUTO SUDESTE-NORDESTE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2005
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(16/03/05) - O presidente
do Ibama, Marcus Barros, autorizou hoje a Petrobrás
a iniciar a construção do Gasoduto
Carmópolis-Pilar, capaz de transportar 15
milhões de metros cúbicos de gás
por dia.
A licença de instalação para
o trecho de 177 quilômetros entre Sergipe
e Alagoas é a primeira que a Petrobrás
recebe do Ibama para o projeto de interligação
de malhas de gás entre as regiões
Sudeste e Nordeste. A obra total terá 4.500
quilômetros de extensão e levará
gás natural a indústrias, termelétricas,
postos e residências de todo o Nordeste.
A idéia de conectar as malhas das duas regiões
surgiu a partir da crise de abastecimento de energia
no final de 2001. Na época, o governo tentou
reativar termoelétricas no Nordeste para
amenizar o problema, mas não foi viável
por falta de gás.
O Ibama programou junto aos ministérios de
Minas e Energia e o de Meio Ambiente um cronograma
de concessão de licenças para outros
trechos do gasoduto. O cumprimento das datas depende
da agilidade da Petrobrás em apresentar os
estudos de impacto ambiental que ainda faltam a
alguns trechos, observa o diretor de Licenciamento
Ambiental, Nilvo Silva.
Mas, se tudo correr dentro do previsto, o Ibama
deverá até o final de maio autorizar
a construção dos trechos Cabiúnas-Vitória,
de 325 quilômetros entre o Rio de Janeiro
e Espírito Santo, e Catu-Carmópolis,
de 29 quilômetros entre Bahia e Sergipe. Em
outubro, o instituto pretende liberar a obra do
maior trecho da conexão: o gasoduto Cacimbas-Catu,
com 941 quilômetros de extensão ligando
Espírito Santo a Bahia. Com 600 quilômetros,
o trecho Pilar(AL) a Açu (RN), batizado de
Nordestão II, é o segundo maior gasoduto
e deve ser autorizado em março do próximo
ano.
O empreendimento Carmópolis-Pilar, orçado
em US$ 151 milhões, deverá ser concluído
em fevereiro de 2006. A licença para o início
da obra foi emitida uma semana antes do prazo previsto
pelo Ibama que, em sintonia com outros países,
tem incentivado o uso de fontes alternativas no
atendimento às demandas energéticas.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom (Telma Peixoto e Sandra Sato)