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WORKSHOP DEBATE OS RUMOS DO PPBio NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2005

15/03/2005 O workshop do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) da Amazônia - Definição de Políticas e Protocolos do Programa, teve início nesta segunda-feira (14), na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com o objetivo de apresentar o planejamento do programa e as atividades realizadas até o momento. Segundo o coordenador geral do programa, Edinaldo Nelson dos Santos Silva, posteriormente serão discutidas, em grupos de trabalhos, as políticas de informação e de banco de dados a serem adotadas, os grupos taxinômicos a serem priorizados e as ações prioritárias para as próximas fases do programa.
Diversos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), de diferentes áreas, estão participando. Entre eles, Célio Magalhães, Laurindo Campos, Carlos Fraciscon, e Mário Cohn-Haft. Também estão como instituições parceiras a Ufam e Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária (Embrapa). A abertura do workshop foi feita pela coordenadora-geral de Biodiversidade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Yone Egler, e pelo Edinaldo Nelson.
O PPBio foi criado em junho de 2004 no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), para intensificar as atividades de pesquisa sobre a diversidade biológica para a promoção do uso sustentável desse recurso no País. Contando com três ações no Plano Plurianual do Governo Federal, o Programa busca promover uma agenda unificada e articulada entre centros de pesquisa para gerar resultados que contribuam efetivamente para o aprimoramento da base do conhecimento sobre biodiversidade. É um programa de trabalho em âmbito nacional e, na Amazônia, tem como núcleos executores o Inpa e o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), ambas instituições vinculadas ao MCT.
Durante o ciclo de debates, um dos palestrantes, William Magnusson, da Coordenação de Pesquisas em Ecologia do Inpa, falou sobre a importância de capacitar os povos tradicionais da região a utilizarem a biodiversidade existente com coerência. "O povo da Amazônia não precisa de pessoas de outras regiões para dizer o que eles têm que fazer com sua biodiversidade. Eles precisam de educação em ciência e tecnologia para disputar igualitariamente com os outros estados", afirmou.
O pesquisador disse que os amazônidas ainda utilizam tecnologias rudimentares para processamento dos recursos naturais existentes, diferente das regiões Sul e Sudeste, que utilizam sistemas de produção intensiva. Processo esse que já levou o fim da biodiversidade daquela região. Para que isso não aconteça na Amazônia, se faz necessário, segundo ele, capacitar os pequenos produtos locais. "As populações tradicionais só conseguirão sair dessa situação quando tiverem recursos financeiros suficientes para investirem na produção industrial e na educação. Uma das saídas seria a importação de tecnologias para tirá-las da linha de pobreza", destacou.
Segundo Magnusson, para que ocorra a transformação, os pesquisadores das instituições locais como Inpa, Ufam, Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Museu Goeldi, Ibama, Incra, entre outras, precisam trabalhar em parceria para que os recursos provenientes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) sejam liberados com mais facilidade. "Essa união é fundamental para que as instituições nacionais também consigam fazer pesquisa, e não só os estrangeiros, porque têm mais dinheiro", declarou.
O workshop da PPBio termina nesta terça-feira (15).

Fonte: MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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