 |
JAGUARIÚNA INAUGURA
BIBLIOTECA AMBIENTAL, A SALA VERDE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2005
|
 |
23/03/2005 A Embrapa
Meio Ambiente (Jaguariuna, SP), unidade da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada
ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, inaugura em 22 de março,
em parceria com a Prefeitura de Jaguariuna, o projeto
Sala Verde, extensão do programa de educação
ambiental que já existe na cidade. Jaguariuna
é a primeira cidade da Região Metropolitana
de Campinas com uma Sala Verde, biblioteca com 200
títulos relacionados ao meio ambiente, para
pesquisas de professores e consultas de alunos.
Esse projeto, parceria entre Embrapa Meio Ambiente,
Prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação
com o Centro de Educação Municipal
Ambiental (Cema), foi aprovado pelo Ministério
do Meio Ambiente e vai atender a todas as escolas
de Jaguariuna. A biblioteca será interligada
por rede a todas as bibliotecas escolares da cidade.
O Brasil possui 111 Salas Verdes. Na região
Sudeste, apenas 17 municípios e instituições
foram selecionados, sendo 3 na região metropolitana
de Campinas. Indaiatuba e Mogi-Mirim também
implantarão, explica Francisco Miguel Corrales,
técnico da Embrapa Meio Ambiente, coordenador
do projeto na Embrapa.
Essa foi a forma encontrada para que maior número
de pessoas partilhe de uma consciência global,
com a disseminação de uma Educação
Ambiental que se fundamenta na interdependência
entre o homem e o universo em constante movimento
e se direcione pela ética do respeito ao
indivíduo e ao Planeta.
Corrales acredita que o sistema educacional, por
contribuir para a aprendizagem de maneira mais duradoura
e constante, tem fundamental responsabilidade na
formação de seus valores e posicionamentos,
quando o que está em jogo é a criação
do homem, da sociedade e do Planeta. O que se pretende
com a Educação Ambiental é
a religação do homem com a sua natureza
interna e externa.
Neste sentido, a implementação da
Sala Verde no Cema constitui um espaço de
sinergias entre todos os envolvidos, pois propicia
elementos que transformam valores e atitudes; permite
o reconhecimento dos fatores que levam a degradação
socioambiental, desperta a percepção
da importância da participação
individual e coletiva na preservação
e conservação do meio ambiente, como
também informa e orienta sobre a importância
do saneamento básico e da preservação
das águas.
O projeto propõe a produção
de cadernos artesanais, elaborados pelos estudantes,
com temas ligados a qualidade da água, que
será abordado nas atividades de estudo do
meio.
Isso proporciona ao aluno a experiência de
um contato direto com a água, interpretação
das causas, conseqüências e alternativas
diante dos problemas verificados, e mostra a importância
da sua qualidade.
A elaboração dos cadernos deverá
privilegiar o levantamento e a análise da
água de Jaguariúna. Pretende-se ainda,
a partir desse documento, estimular nos estudantes
propostas de intervenção ecologicamente
recomendáveis. Além disso, o levantamento
de dados poderá ser útil às
organizações públicas locais,
constituindo fonte de consulta, acredita Francisco
Corrales.
Os alunos podem contar com o apoio da comunidade
e de seus pais, mas são eles que decidem,
escrevem e preparam a versão inicial do trabalho.
Com isso, espera-se aumentar a sua sensibilidade
em relação ao meio ambiente equilibrado
significando a permanência da vida no Planeta.
Os cadernos serão intercambiados entre as
classes, das mesmas séries, da mesma unidade
de ensino ou de outras, promovendo a integração
de conhecimentos intra e interescolar.
Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Cristina Tordin)