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RIO SEDIA ENCONTRO INTERNACIONAL
SOBRE ECONOMIA DO HIDROGÊNIO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2005
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22/03/2005 De hoje
(22) a 24 de março, o Brasil irá apresentar
oficialmente à IPHE (International Partnership
for the Hydrogen Economy) o seu Roteiro para Estruturação
da Economia do Hidrogênio. A apresentação
vai acontecer durante a reunião do Comitê
de Ligação e Implementação
da instituição, que será realizada
no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (21), como parte da programação
sobre o tema, aconteceu o Fórum Latino-Americano
sobre Hidrogênio e Pilhas a Combustível.
O encontro também foi realizado no Hotel
Sheraton, que no domingo (20) sediou o 2º Seminário
da Rede Pesquisa Cooperativa Pilha a Combustível
de Óxido Sólido (Rede PaCOS do MCT).
A IPHE é um programa de cooperação
internacional, criado em novembro de 2003 e capitaneado
pelos EUA, e visa organizar as atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inserção no mercado
do hidrogênio e células a combustível,
com o fim de antecipar a entrada em vigor da chamada
"economia do hidrogênio".
O Brasil tomou a decisão estratégica
em favor de uma economia que utilize o hidrogênio,
assumindo tal compromisso ao integrar o IPHE, para
defesa dos interesses brasileiros. Os países
que integram a Instituição são:
Alemanha Austrália, Brasil, Canadá,
China, Comissão Européia, Coréia,
Estados Unidos, França, Itália, Índia,
Islândia, Japão, Noruega, Federação
Russa e Reino Unido. Juntos, esses países
são responsáveis por 85% do PIB global,
dois terços do consumo mundial de energia
e dois terços da emissão global de
CO2.
O documento que o Brasil vai apresentar foi elaborado
pelo governo federal, sob a coordenação
da Secretaria de Petróleo, Gás Natural
e Combustíveis Renováveis do Ministério
das Minas e Energia, e aponta as ações
a serem tomadas para introduzir o hidrogênio
na matriz energética brasileira com vantagens
competitivas, com horizonte em 2020. O documento
foi desenvolvido entre junho de 2004 e fevereiro
de 2005, por meio de dezenas de fóruns de
discussão envolvendo a participação
de 105 especialistas, empresários, órgãos
de classe e governo.
A versão preliminar que está na Internet,
no endereço www.lactec.org.br/roteiro_h2,
está organizada em sete capítulos:
Bases para o Desenvolvimento do Mercado de Hidrogênio;
Produção de Hidrogênio; Logística
do Hidrogênio; Sistemas de Conversão
(célula a combustível e outros); Aplicações
do Hidrogênio como Vetor Energético;
Desenvolvimento Tecnológico e Formação
de Recursos Humanos, este sob a coordenação
do Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT); e Metrologia, Normalização
e Regulamentação Técnica.
Procac/MCT
O Programa Brasileiro
de Sistemas Células a Combustível
(Procac) é coordenado pelo MCT, e tem como
ação prioritária a constituição
de redes cooperativas de pesquisa. Inicialmente,
estão previstas quatro redes de pesquisa
e desenvolvimento: rede de células a combustível
e eletroquímica; rede de combustíveis
e hidrogênio; rede de sistemas, integração
e uso; e rede de utilização. O principal
objetivo do Programa é promover ações
integradas e cooperadas que viabilizem o desenvolvimento
de tecnologia nacional de sistemas célula
a combustível (CaC), habilitando o País
a tornar-se produtor internacionalmente competitivo
nessa área.
Uma de suas ações em prática
é o desenvolvimento de projeto cooperativo
entre o INT, Ipen, Cepel/Eletrobrás e Coppe/UFRJ
para construção de um sistema de geração
de energia elétrica de 5 KW baseado em célula
combustível, alimentada por hidrogênio
obtido através da reforma do etanol, com
todos os componentes-chave produzidos com tecnologia
nacional. O MCT, por meio da Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep), está investindo R$ 5,7
milhões no projeto, que deverá durar
quatro anos.
Combustível
do futuro
Células a
combustível são dispositivos eletroquímicos
que convertem um combustível, em geral o
hidrogênio, diretamente em energia elétrica.
Os especialistas acreditam que o hidrogênio,
para a produção de energia elétrica,
a partir de células a combustível,
esteja no mercado em aproximadamente 10 anos.
Fonte: MCT - Ministério
da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa (Jorge Lúcio Pinto)