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BARROS QUER DIVIDIR COM ESTADOS E MUNICÍPIOS A TAREFA DE LICENCIAR OBRAS

Panorama Ambiental
Teresina (PI) – Brasil
Abril de 2005

(05/04/05) – O presidente do Ibama, Marcus Barros, quer que o governo federal, Estados e municípios dividam a tarefa de licenciar empreendimentos potencialmente poluidores. Barros defendeu a repartição de competências ontem à noite ao abrir o I Seminário de Capacitação em Licenciamento Ambiental no Piauí.
Na platéia estavam o governador do Estado, Wellington Dias, o procurador da República Tranvanvan da Silva Feitosa, outros representantes do Ministério Público, servidores públicos e estudantes. Para reforçar a tese de divisão de competência, Barros utilizou-se de uma frase da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva: “somos todos anjos de uma asa só, se não estivermos abraçados não voaremos”.

Ricardo Maia
O governador concordou que o diálogo entre os entes da federação é fundamental para se tratar de tema tão complexo como o licenciamento ambiental. Dias e Barros elogiaram a realização do seminário de capacitação, organizado pelo gerente do Ibama no Piauí, Romildo Mafra. O ciclo de palestras atraiu cerca de 150 pessoas.
O primeiro palestrante foi o diretor interino de Licenciamento e Qualidade Ambiental, Luiz Felippe Kunz Junior. Ele esclareceu que toda atividade e obra de “significativo impacto ambiental” exigem licenciamento prévio. A abrangência do impacto ambiental definirá qual órgão é o competente para analisar o pedido de licença. Caberá ao município atividade de impacto local, caso de oficina, serraria ou padaria. O estado licenciará obras de impacto regional, a exemplo de uma indústria. Já
hidrelétricas, usina nuclar, exploração da plataforma marítima vão para análise dos técnicos do Ibama. A definição da competência, segundo o diretor de Articulação Institucional do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi, tem mais implicações: o bom acordo no papel de cada um no processo de licenciamento é fundamental para o uso mais adequado da capacidade instalada nos municípios, estados e União gerando resultado melhor para a população.
Kunz Junior observou ainda que o processo ainda não é bem compreendido por toda a sociedade. Segundo ele, alguns empresários acham que basta entrar com o pedido e a autoridade irá carimbar e emitir a licença automaticamente. “Não é um processo cartorial, porque mexe com a vida real das pessoas.” O diretor citou a remoção do centro de uma cidade por causa da construção de hidrelétrica.
“O licenciamento deve conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente”, endossou o procurador-geral do Ibama, Sebastião Azevedo, outro palestrante do seminário. O procurador Tranvanvan também participou dos debates e disse que o Ministério Público pode ajudar na “solução de conflitos ambientais em prol do desenvolvimento sustentável”.
O curso de capacitação no Piauí termina nesta quarta-feira, quando serão discutidos o papel das ongs no processo de licenciamento e a compensação ambiental, instrumento que permite cobrar de 0,5% a 5% do valor do empreendimento e investir em unidades de conservação. Os palestrantes serão os professores Valdemar Rodrigues e Francisco Soares e o diretor de Administração e Finanças, Edmundo Taveira.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom (Sandra Sato)
Foto: Ricardo Maia

 
 
 
 

 

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