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PESQUISADORES COMEMORAM
O NASCIMENTO DO QUINTO PEIXE-BOI EM CATIVEIRO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2005
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14/04/2005 "O nascimento da primeira
fêmea de peixe-boi da Amazônia
em cativeiro consolida o trabalho de manejo
realizado, especialmente quando o animal está
ameaçado de extinção,
garantindo a perpetuação da
espécie na natureza". A afirmação
é da coordenadora do Laboratório
de Mamíferos Aquáticos (LMA)
do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa/MCT), Vera Silva. Ela se refere ao quinto
filhote nascido em cativeiro na madrugada
da última quarta-feira (6). O nascimento
do filhote também firma o compromisso
do projeto de preservação, conservação
e conscientização das pessoas
sobre importância do peixe-boi da Amazônia. |
Divulgação
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O
primeiro filhote de peixe-boi da Amazônia
a nascer em cativeiro nos tanques do LMA foi
o Erê, em 1998. Foi a primeira ocorrência
no mundo, resultado das pesquisas e técnicas
desenvolvidas pelo laboratório, como,
por exemplo, o leite enriquecido com gordura
e polivitaminas, além dos trabalhos
feitos sobre o monitoramento da fisiologia
e biologia do animal. Os pesquisadores faziam
o acompanhamento do metabolismo, da respiração,
dos parâmetros sangüíneos,
urinários e hormonais, a fim de verificar
a saúde e o ciclo de reprodução
das fêmeas. Segundo Silva, são
procedimentos caros que exigem altos financiamentos,
principalmente os hormonais. Um dos parceiros
para o sucesso do trabalho foi o Projeto de
Proteção as Florestas Tropicais
(PPG-7), da Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep/MCT), que liberou |
cerca de R$ 500
mil, investido em infra-estrutura, uma nova dieta
láctea, transporte etc. Para o pesquisador
do LMA, Fernando Rosas, "não é
possível se proteger algo sem se conhecer
como funciona. Não estamos aqui só
para mostrar o peixe-boi para visitantes",
destacou, acrescentando que as pesquisas feitas
possibitaram bons resultados, "pois as três
fêmeas adultas, Cambá, Tukano e Abul,
já conseguiram se reproduzir", afirmou.
Os animais que chegam à instituição
são trazidos pelo Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama). Muitos são encontrados sozinhos
no rio pelo ribeirinho ou caíram em malhadeiras
acidentalmente.
Em casos mais extremos, são capturados por
pescadores para atraírem a mãe, porque
a carne é apreciada por alguns moradores
de comunidades da região. Isso acontece porque
apesar do nome peixe-boi, o animal é um mamífero
aquático e, conseqüentemente, o sabor
da carne é parecido com o de outros animais.
"Isso é um problema cultural. Por isso,
muitos filhotes nos chegam em fase de lactação",
indignou-se Rosas, acrescentando que a culpa não
é do caboclo, mas do homem branco, pela cassa
indiscriminada, especialmente no passado, o que
tem gerado um aumento considerável da quantidade
de peixes-boi no LMA. Hoje, o Laboratório
conta com dois pesquisadores, além de estudantes
de pós-graduação, bolsistas
e voluntários para cuidar de aproximadamente
31 animais.
O desafio atual da instituição é
a reintrodução do peixe-boi na natureza.
Os escolhidos seriam os adultos ou jovens adultos.
"É um trabalho complexo e caro, que
exigiria equipes preparadas, recebendo apoio técnico
constante para acompanhar os mamíferos aquáticos
durante um longo período. Mas ainda esbarramos
na falta de financiamento e de um trabalho mais
amplo de educação ambiental com os
moradores das comunidades ribeirinhas, próximas
dos locais prováveis de soltura", finalizou
Vera Silva.
Fonte: MCT – Ministério
da Ciência Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
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