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RELATÓRIO DA CPT APONTA CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CONFLITOS AGRÁRIOS EM 2004

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2005

19/04/2005 - No ano passado, 39 pessoas foram assassinadas em conflitos de terras em todo o país. Apesar de o número ser menor que o de 2003, quando ocorreram 73 mortes, o número de pessoas envolvidas nos conflitos, seja por ocupações, acampamentos, trabalho escravo ou desrespeito à legislação trabalhista, subiu de 1.690, em 2003, para 1.801, em 2004. As informações são do relatório Conflitos no Campo Brasil 2004, elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e lançado hoje (19) em Brasília.
Para o presidente da CPT, Dom Tomás Balduíno, o fato de o número de conflitos no ano passado ter sido o mais alto em 20 anos, desde que a instituição começou a publicar o relatório, deve-se aos fazendeiros, que se julgam os donos da terra. "De um lado, o pessoal que não desiste de procurar a terra e, do outro, os pretensos donos da terra, que contam com o apoio institucional porque sabem que existe impunidade", afirmou.
O secretário nacional da CPT, Antônio Canuto, revelou que, neste ano, houve um aumento de 6% no número de registros no campo, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo Canuto, esses números não representam a realidade. "São os números que conseguimos registrar. A realidade é muito pior", disse ele.
A publicação da CPT lembra o assassinato da missionária americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, em Anapu, no Pará, no início deste ano. "A pistolagem no Pará virou uma profissão. Em qualquer lugar se encontram pessoas para fazer esse tipo de negócio", afirmou o coordenador nacional da CPT, José Batista Afonso. A Comissão Pastoral da Terra defende a federalização da investigação do assassinato da irmã Dorothy. Para José Afonso, é a melhor forma de fazer justiça nesse caso.
Dom Tomás Balduíno destacou que a luta pela terra é um direito de todos. "Do lado dos trabalhadores, dos índios, dos quilombolas, do povo da terra, a perspectiva é de vida. Esse pessoal está na terra, mas a luta desse povo ultrapassa o chão e se torna a construção de um Brasil que nós queremos", afirmou.

Fonte: Radiobras – Agência Brasil (www.radiobras.gov.br)
Priscilla Mazenotti

 
 
 
 

 

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