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IBAMA LANÇARÁ
EDITAL DE CONCURSO PARA 610 VAGAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2005
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O edital com as regras
para o novo concurso do Ibama já foi enviado
para publicação e sairá na
próxima segunda-feira no Diário Oficial.
O instituto contratará 610 novos analistas
ambientais em todo o País, a maioria das
vagas é para Amazônia onde há
carência de servidores do Ibama e para Brasília
que precisa reforçar equipes nas áreas
de licenciamento e proteção ambiental.
A data do concurso está marcada para 3 de
julho. A seleção ficará a cargo
do Cespe, da Universidade de Brasília. A
inscrição será pela Internet
(http://www.cespe.unb.br) ou em agências da
Caixa, indicadas no edital, entre os dias 23 de
maio e 5 de junho. O valor da taxa é de R$
60,00. Os candidatos deverão ter curso superior
e indicar na ficha de inscrição o
local onde pretendem trabalhar, independente da
cidade em que morem.
A exigência visa evitar enxurrada de pedidos
de transferências de servidores, como ocorreu
no concurso passado. Como os candidatos não
puderam previamente indicar o estado em que pretendiam
trabalhar, muitos dos aprovados lotados na região
Norte pediram remanejamento para o sul do país.
No atual concurso, a disputa de vagas ocorrerá
entre os interessados em permanecer no Estado indicado,
beneficiando a mão-de-obra local. O candidato
prestará o concurso na capital do Estado
para onde se inscreveu. Por exemplo, se quiser trabalhar
no Amazonas, terá de fazer as provas em Manaus.
"O concurso valoriza as pessoas da terra e
aumenta emprego e renda na região",
enfatiza o presidente do Ibama, Marcus Barros. Segundo
ele, a Amazônia é privilegiada dentro
da política global do governo federal e deixa
de enfrentar processo de esvaziamento vivido em
épocas passadas.
O edital especifica o número de vagas para
cada Estado da federação, segundo
as seis áreas de atuação do
analista ambiental previstas na Lei 10.410/02 que
instituiu a carreira. São elas: regulação,
controle, fiscalização, licenciamento
e auditoria ambiental; monitoramento ambiental;
gestão, proteção e controle
da qualidade ambiental; ordenamento dos recursos
florestais e pesqueiros ; conservação
dos ecossistemas e das espécies neles inseriadas,
incluindo seu manejo e proteção; e
estímulo e difusão de tecnologias,
informação e educação
ambientais.
Haverá prova específica para essas
seis áreas. Não há restrição
de profissão para concorrer a qualquer uma
das vagas, mas as provas testarão os conhecimentos
necessários para o cumprimento de cada função.
O candidato não precisará ser necessariamente
um engenheiro florestal para concorrer à
vaga no ordenamento florestal, mas para ser aprovado
deverá ter sólida formação
ou profundo conhecimento da área.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Sandra Sato