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SEMA APRESENTOU ESTÁGIO
DE ELABORAÇÃO
DO MAPA HIDROGEOLÓGICO DO RS
Panorama
Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Maio de 2005
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13/05/2005 O diretor
do Departamento de Recursos Hídricos (DRH)
da Secretaria Estadual do Meio Ambiente(Sema), Rogério
Dewes, e técnicos da Companhia de Pesquisa
e Recursos Minerais (CPRM) apresentaram, nesta sexta-feira
(13), o estágio atual de elaboração
do Mapa Hidrogeológico do RS. Pela CPRM estiveram
presentes o superintendente regional de Porto Alegre,
Irineu Capeletti, o chefe e o coordenador do projeto,
respectivamente Douglas Roberto Trainini e Marcos
Alexandre Freitas, e a gerente de hidrologia, Andréa
Germano.
O Mapa caracterizará os sistemas aqüíferos
existentes no Estado, em termos de qualidade e quantidade
das águas subterrâneas, e auxiliará
no gerenciamento qualificado dos recursos hídricos.
O trabalho inclui o inventário de poços
tubulares existentes. Até agora foram constatados
3.267 poços perfurados em 121 municípios,
na faixa central do Estado, indo de Porto Alegre
a Uruguaiana.
De acordo com Rogério Dewes, que vê
como caótica a exploração de
águas subterrâneas no Estado, as outorgas
concedidas pela Sema/DRH não atingem 1% do
número de poços perfurados no território
gaúcho, ou seja, a grande maioria deles é
feita de forma clandestina e muitas vezes irregular.
“Esse problema não carece apenas de fiscalização.
Mesmo que tivéssemos 10 mil fiscais não
se controlaria essa clandestinidade. Precisamos
muito da conscientização da sociedade
e de quem perfura os poços”, alerta Dewes.
Um poço perfurado em condições
inadequadas pode gerar problemas de contaminação
das águas subterrâneas e de saúde
para a população consumidora. Também
não é autorizada a perfuração
onde existe rede de abastecimento público,
feita, normalmente, pela Corsan.
Segundo o coordenador do projeto, Marcos Alexandre
Freitas, o cadastramento dos poços permite,
também, detectar aqueles que se encontram
aptos a uma revitalização, podendo
ser utilizados em caso de estiagem. Ele ainda destacou
que durante o trabalho as comunidades estão
sendo orientadas sobre os usos e cuidados necessários
com os poços.
Com o trabalho concluído, cuja previsão
é agosto deste ano, o resultado será
incluído no Sistema de Informações
de Águas Subterrâneas (SIAGAS). Conforme
o superintendente regional de Porto Alegre da CPRM,
Irineu Capeletti, esse é o banco de dados
de águas subterrâneas oficial do Brasil,
cujo modelo está sendo adotado por países
como o Canadá e África do Sul.
Estão sendo investidos R$ 1,450 milhão
na elaboração do Mapa Hidrogeológico
do RS, sendo
R$ 700 mil do Governo do Estado, por meio do Fundo
de Recursos Hídricos, e R$ 1000 mil pela
contrapartida da CPRM. Rogério Dewes afirmou
que o Mapa estará disponível ao acesso
público, tão logo seja concluído.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa