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PRESIDENTE DE INSTITUTO
DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DEFENDE
REABERTURA CONTROLADA DE LIXÃO EM
TEFÉ (AM)
Panorama
Ambiental
Manaus (AM) – Brasil
Maio de 2005
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23/05/2005 - O presidente
do Instituto de Proteção Ambiental
do Amazonas, Lúcio Rabello, defende a reabertura
de forma controlada do lixão de Tefé,
que permanece interditado desde o dia 10 de maio
por decisão da Justiça Federal. O
lixão fica a apenas dois quilômetros
do aeroporto e a presença de urubus coloca
em risco o vôo das aeronaves. "A construção
de um aterro sanitário é uma obra
demorada para a qual a prefeitura ainda não
tem recursos. Até lá, o lixão
pode ser usado com a adoção de algumas
medidas paliativas, como a abertura de trincheiras
de dois metros de profundidade, para enterrar os
resíduos", argumenta.
O Ministério Público Federal moveu
uma ação civil, baseada em denúncia
da Infraero, e a Justiça concedeu liminar
que proíbe o uso do lixão. Segundo
Lúcio Rabello, o Ipaam e o Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) entregarão hoje (23) ao procurador
da República, Carlos Henrique Dumont, um
relatório técnico com sugestões
para a reabertura provisória do lixão
de Tefé.
O prefeito da cidade, Sidônio Gonçalves
(PFL), afirmou que a prefeitura já enviou
ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) pedido
de recursos para a construção de um
aterro sanitário. "Pretendemos enviar
também o pedido ao Ministério das
Cidades e à Suframa. Há R$ 400 milhões
de reais da Suframa que estão contigenciados.
É dinheiro nosso, dos amazonenses, fruto
de taxas pagas pelas empresas do Pólo Industrial
de Manaus", diz Gonçalves.
Dos 62 municípios amazonenses, apenas Itacoatiara
possui aterro sanitário licenciado pelo Ipaam.
Fonte: Agência Brasil -
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Thaís Brianezi