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PRODUTORES GARANTEM APOIO
A PROGRAMAS DE REFLORESTAMENTO
Panorama
Ambiental
Campo Grande (MS) – Brasil
Maio de 2005
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25/05/2005 – Os
produtores rurais estão convencidos da necessidade
e dos benefícios de promover o reflorestamento,
especialmente em áreas degradadas pela pecuária,
e antecipam-se garantindo apoio e oferecendo parceria
ao governo na execução de projetos
nesse sentido. Hoje pela manhã, o presidente
da Famasul (Federação de Agricultura
de Mato Grosso do Sul), Léo Brito, reuniu-se
com o secretário de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos, José Elias Moreira, para
tratar do assunto.
Brito foi enfático ao referendar o apoio
da entidade à política ambiental desenvolvida
pela Sema. “Produtor rural que não defende
a natureza não é produtor; é
extrativista. Tudo que fazemos hoje terá
conseqüências futuras, boas ou más.
Temos que nos preocupar com o Estado que estamos
legando a nossos filhos e netos, daqui a 15 anos”,
ressaltou.
O secretário José Elias Moreira agradeceu
o apoio e disse que não esperava reação
diferente do presidente da Famasul e seus associados,
considerando a intensiva atuação social
da entidade em defesa dos interesses do Estado e
dos produtores rurais. “A linguagem que a Sema fala
é perfeitamente entendida no campo. Os produtores
rurais são os maiores beneficiados ao promover
o reflorestamento, ao preservar as matas ciliares
e as reservas legais, pois sabem que estão
garantindo os recursos naturais e o equilíbrio
do meio ambiente.”
O secretário aceitou convite para palestrar,
no dia 6, a produtores na Famasul, a fim de apresentar
as alternativas e mecanismos de incentivo que o
Estado oferece para quem deseja investir no plantio
de florestas. “É perfeitamente possível
consorciar o cultivo de eucalipto com soja ou gado,
por exemplo. Além disso, o produtor tem que
enxergar uma floresta como uma poupança em
longo prazo, que além dos benefícios
trazidos ao meio ambiente pode gerar lucros com
o manejo controlado”, explicou.
Segundo dados da Famasul, o Estado possui oito milhões
de hectares degradadas, especialmente pela pecuária.
Além do eucalipto, outra opção
econômica para recuperar essas áreas
é o cultivo de florestas de pinus e seringueiras,
que também permitem o consorciamento, argumentou
o assessor de Planejamento da Sema, Aldayr Heberle.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Mato Grosso do Sul (www.sema.ms.gov.br)
Assessoria de imprensa (João Prestes)